Será comemorado nesta quarta-feira, dia 26, o Dia Nacional da Adoção. A data foi instituída há 15 anos
Será comemorado nesta quarta-feira o Dia Nacional da Adoção. A data foi instituída há 15 anos e contará com evento que irá divulgar e discutir as experiências relacionadas à adoção a partir das perspectivas de pais, filhos e profissionais que trabalham neste campo nas diferentes etapas do processo, desde a opção pela adoção até a construção do vínculo pai/filho.
Em Uberaba, 52 famílias estão aprovadas e aguardam na fila da adoção, outras 18 aguardam andamento do processo de avaliação que analisa as condições para adoção. De acordo com a assistente social do Tribunal de Justiça, Mariangélica Rodrigues da Cunha, as pessoas que têm interesse em adotar uma criança devem requerer cadastro na Vara da Infância e Juventude, localizada na rua Floriano Peixoto, 66.
Integrante do Grupo de Apoio à Adoção em Uberaba (Graau), Antônio Pinto de Souza Junior explica que durante o evento, além de relatos de pais e filhos que vivenciam a adoção, a programação contará ainda com a apresentação e o debate da experiência uberabense relativa ao I Curso de Preparação para Candidatos à Adoção, realizado em 2010.
O evento, organizado pelo Grupo Interinstitucional Pró-Adoção (Gipa), será realizado nesta quarta-feira, às 19h30, no anfiteatro B do Centro Administrativo e Educacional (CEA) da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), na rua Frei Paulino, 30. As inscrições, com vagas limitadas, poderão ser feitas no local e haverá emissão de certificados para os presentes.
Mãe diz não existir diferenças entre adotivo e biológico. A reportagem conversou com uma mulher que, apesar de já ser mãe biológica de uma criança de nove anos, decidiu dar um “irmão” à filha, mas queria que fossem com idades próximas para que pudessem ser companheiros. Após 45 dias na fila de adoção, recebeu a criança. A agilidade no processo se deu pelo fato de a família não ter feito nenhuma exigência. Há seis anos ela vive essa experiência e afirma que não há diferença entre ser mãe biológica e adotiva. “Só o caminho foi diferente. O amor é igual, não tem como diferenciar. É a mesma responsabilidade, o mesmo amor e carinho.”
Quando adotou a criança, a filha tinha nove anos e houve preparação para a chegada do novo integrante da família. Tanto os pais quanto as duas crianças passaram por acompanhamento psicológico para que o amor não fosse imposto e sim construído. Atualmente, os filhos estão com 15 e 10 anos e a convivência entre os dois é de irmãos biológicos. A experiência tem sido tão boa que a intenção é futuramente adotar outra criança. “O que nos impede no momento é a situação financeira, pois estou em transição de emprego. A razão segura, mas o coração pede outra adoção.”