AGOSTO LILÁS

Diretora do CIM afirma que mulheres estão mais seguras em denunciar violência doméstica

Juliana Corrêa
Publicado em 29/08/2024 às 18:04Atualizado em 30/08/2024 às 08:50
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 (Foto/Ilustrativa)

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O mês de agosto é marcado pela campanha do Agosto Lilás, voltado para a conscientização pelo fim da violência contra as mulheres. As denúncias contra este tipo de violência estão aumentando. Fernanda Mendes Silva Salatiel, gerente do Centro Integrado da Mulher (CIM), classificou como positivo o aumento das denúncias em entrevista ao programa Pingo do J, da Rádio JM, pois demonstra que as vítimas estão mais seguras para formalizar a denúncia. 

Mendes explica que essa violência vai muito além da agressão física. Por vezes, mulheres são vitimizadas de formas diversas e não reconhecem, por acharem que, se não apanham, não há crime. 

Contudo, a gerente conta que há vários outros tipos de violência, como a violência patrimonial que ocorre, por exemplo, quando o companheiro quebra o celular ou fica com a herança que a mulher recebe. Também existe a agressão verbal, quando o companheiro critica ou menospreza a vítima. 

Há outros tipos de violência que podem passar despercebidos aos olhos da vítima, como; trancar a mulher em casa para que ela não saia, impedi-la de procurar emprego, não deixar que ela saia usando determinada roupa, demonstrações excessivas de ciúmes. Conforme a gerente do Centro Integrado, estas são questões que merecem atenção redobrada e investigação, caso haja suspeita ou conhecimento de caso. 

O que fazer? 

Caso se saiba ou desconfie de algum caso de violência contra a mulher, é preciso denunciar. Fernanda Salatiel explica que não há a necessidade de identificação no momento da denúncia. “Antigamente, a gente falava ‘em briga de marido e mulher, não mete a colher’. Por que eles tinham esse ditado? Porque, às vezes, quando a pessoa denunciava, ela tinha que se identificar, às vezes ela tinha que ser testemunha daquela situação, ela era exposta. Então, tinha toda uma série de coisas. Hoje, a legislação mudou, então a pessoa ela pode fazer a denúncia de uma forma a não ser identificada, a denúncia anônima mesmo”, esclarece. 

Existem várias formas de denunciar, dependendo da situação. De acordo com Fernanda, caso se saiba ou desconfie que a violência está acontecendo naquele momento, por exemplo, ao ouvir uma briga na casa de vizinhos, o indicado é acionar a Polícia Militar, via 190. Quando se desconfia que a mulher sofre violência, por exemplo, ela é vista frequentemente machucada, neste caso se indica acionar o 180. Quando há crianças envolvidas na situação, o Conselho Tutelar também deverá ser acionado. 

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