CIDADE

Doentes chegam a esperar até 11 horas para ser atendidos

Enquanto o “Ano da Saúde”, como afirmou o prefeito Anderson Adauto, não chega, usuários do sistema público chegam a esperar por mais de 10 horas nas filas de Unidades

Da Redação
Publicado em 31/12/2009 às 23:46Atualizado em 20/12/2022 às 08:46
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Enquanto o “Ano da Saúde”, como afirmou o prefeito Anderson Adauto, não chega, usuários do sistema público chegam a esperar por mais de 10 horas nas filas de Unidades de Pronto Atendimento.

Segundo a dona-de-casa Norma Sueli da Silva, ela chegou à UPA do bairro São Benedito às 2h de ontem, com fortes dores de cabeça. A espera por atendimento foi de 11 horas. “Fiquei todo esse tempo sentada na cadeira, pensando que eu estava pagando por aquele serviço”, reclama. “A raiva foi ficando tão grande que eu fui à farmácia, comprei um analgésico e fui pra casa para ver se a dor passava. Já era mais de 12h”, garante.

Outro problema que tem irritado a maioria das pessoas é a falta de urbanidade dos funcionários, especialmente os plantonistas. “Eu entendo que deve ser muito ruim trabalhar em um caos que é aquele lugar e ganhar pouco, como eu penso que ganham, mas educação é para todo mundo”, conta outra dona-de-casa, que preferiu não se identificar. Segundo ela, a contratação de mais médicos, enfermeiras e atendentes deveria ser prioritária em relação à reforma do prédio, por exemplo. “Pintaram a UPA de verde e ainda colocaram uma TV de plasma para entreter o povo durante a noite”, ironiza a dona-de-casa.

Procurada pela reportagem, a Secretaria Municipal de Saúde informou, por meio de sua assessoria, que, em função do feriado de Natal, as unidades vêm registrando movimentação atípica durante essa semana e que a média de atendimentos diários tem sido de 300 pessoas, 100 para cada médico. Ontem, especificamente, 227 pessoas foram atendidas, sendo 61 delas das 19h às 7h.

A assessoria informou que, em relação à falta de urbanidade de alguns funcionários, será aberto processo administrativo para averiguar quem são os responsáveis. Garantiu, ainda, que providências serão tomadas para reduzir esse problema.

De hoje até segunda-feira, 4, as unidades do São Benedito e Abadia vão funcionar normalmente, com média de quatro médicos por turno de 12 horas.

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