Impossibilitado de andar, aposentado não consegue transporte até centro de reabilitação. Não é o primeiro caso divulgado pelo Jornal da Manhã, mas denúncias envolvendo o transporte oferecido pela Prefeitura têm sido cada vez mais constantes.
De acordo com a aposentada Maria José Martins, seu esposo, de 76 anos, fraturou o tornozelo em um acidente no trabalho e, por recomendação médica, necessita fazer sessões de fisioterapia três vezes por semana. Tudo certo senão pelo fato de que a ambulância não comparece até a casa de Maria José pela terceira vez. “A gente liga e agenda, mas quando eles não demoram muito, simplesmente não vêm. No começo a gente pagava táxi, mas é muito caro, não dá para uma família que ganha pouco”, ressaltou.
As informações dão conta de que no total 17 ambulâncias realizam o serviço de transporte até centros de reabilitação. O secretário municipal de Saúde, Valdemar Hial, admitiu a dificuldade e garantiu que o setor passa por reformulação. “As condições estão realmente precárias, mas o prefeito Anderson Adauto já autorizou processo licitatório para contornar o problema”, pontuou. Ainda de acordo com Hial, dentro de 30 dias a situação estará normalizada e todos os motoristas irão passar por uma fase de capacitação, treinamento e avaliação.