Insatisfeito com a demora no atendimento médico cidadão reclamou que ficou mais de quatro horas na UPA-Abadia
Insatisfeito com a demora para conseguir atendimento médico, o pedreiro Márcio Roberto Ribeiro, morador do bairro Costa Teles II, reclamou que ficou mais de quatro horas na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do bairro Abadia.
Relatando que sentia fortes dores no estômago, o pedreiro disse que chegou ao local às 7h30, passou pela triagem por volta de 8h e até as 12h não havia recebido orientação profissional.
De acordo com o usuário do serviço de saúde, na recepção nenhuma informação sobre horário de atendimento era prestada. Ele questionou a demora para conseguir uma consulta na Unidade: “Se alguém estiver à beira da morte acaba morrendo”, esbravejou.
A assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Abadia estava com cinco médicos em serviço nesta segunda-feira, como de praxe. Entretanto, a demanda geralmente é grande no início da semana e por isso o tempo de espera é maior. Lembrando que a prioridade da UPA são os casos de urgência e emergência, a coordenadora da unidade, Rosa Maria Santos Pereira, disse que houve três urgências graves e 10 pacientes encaminhados pelo SAMU no período da manhã. Com isso, os médicos foram deslocados para cuidar das urgências, porque a prioridade na UPA é a classificação de risco e não a ordem de chegada.
De acordo com a SMS, o caso do paciente Márcio Roberto Ribeiro tratava-se de caso ambulatorial. Usuário foi diagnosticado com gastrite e foi encaminhado para casa com orientações.