CIDADE

Enem confirma necessidade de melhoria no ensino público

Publicado em 20/07/2010 às 20:39Atualizado em 20/12/2022 às 05:20
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Divulgadas ontem as médias finais obtidas por cada escola no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Em Uberaba, mais uma vez, a apresentação dos resultados que funcionam como termômetro da educação do Ensino Médio relevou grandes discrepâncias entre estabelecimentos públicos e particulares.

Entre as escolas privadas, o Colégio Marista Diocesano obteve a maior média, atingindo 660 pontos na nota total, que soma os resultados da prova objetiva e redação. O valor foi quase 100 pontos superior à média alcançada pela instituição estadual melhor colocada, o Colégio Tiradentes da Polícia Militar, que concluiu a versão com 579 pontos.

Nos estabelecimentos públicos, os resultados aproximaram-se dos 500 pontos, mas, a pior colocada no ranking municipal, a Escola Estadual Carmelita Carvalho, marcou apenas 482 pontos, ou seja, 178 pontos a menos que a 1ª colocada do município. No caso do Centro Estadual de Educação Continuada (Cesec), que trabalha a modalidade de Educação para Jovens e Adultos (Eja), a média não passou de 468 pontos.

Para o titular da pasta de Educação do município, José Vandir de Oliveira, a divulgação das notas do Ensino Médio reflete também a situação da Educação Fundamental em Uberaba. De acordo com ele, o Exame só confirma a necessidade urgente de promoção de melhorias no ensino público brasileiro. “É normal que existam diferenças entre as públicas e particulares, visto que a melhor colocada nacional cobra R$ 1,7 mil de mensalidade. Entretanto, isso não serve de justificativa”, afirma. “A qualidade da educação pública tem que ser revista”, completa.

Solução. Com a mesma opinião, a superintendente de Ensino, Vânia Célia Ferreira afirmou que não há parâmetros para comparação entre instituições públicas ou privadas. “Nas particulares têm-se uma clientela específica, alunos que veem de famílias mais comprometidas com a educação. No caso das demais, não existe seleção dos alunos e só isso já justificaria a diferença”, explica.

Segundo ela, no entanto, a nova sistemática adotada pela educação no Estado, desde o ano de 2003, já promoveu investimentos em equipamentos, capacitação humana, materiais didáticos e programas de aproveitamento. Para ela, em cerca de três ou quatro anos a intenção é alcançar melhora significativa do índice. “Encostar nas particulares seria um sonho”, finaliza.

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