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Técnicas da Secretaria de Assistência Social e do Poder Judiciário de Sacramento estiveram nesta quarta-feira (20), em Uberaba, para conhecer o serviço de acolhimento familiar no Município, coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Social local. A equipe foi recebida pelo chefe do Departamento de Proteção Social Especial, Leonardo dos Santos, e pela coordenadora do serviço em Uberaba, Julise Martins.
A secretária de Assistência Social de Sacramento, Juliane dos Reis, destacou que o município pretende implantar a modalidade de acolhimento e, por isso, buscou conhecer as experiências de Uberaba. “Queremos entender melhor como funciona, quais são os desafios e quais parâmetros devemos adotar para implantar um serviço de qualidade em Sacramento”, afirmou.
O acolhimento familiar é uma alternativa à institucionalização de crianças e adolescentes afastadas do convívio familiar pelo Poder Judiciário por motivos como violência, negligência ou abandono. Nessa modalidade, a criança ou adolescente é acolhido temporariamente por outra família até que seja possível o retorno à família de origem ou a adoção.
Conforme ressaltou a coordenadora do serviço em Uberaba, o acolhimento familiar busca proporcionar cuidados individualizados e um lar temporário afetivo e saudável para o desenvolvimento infantojuvenil. “Além do cadastro, seleção e formação continuada das famílias acolhedoras, nós também acompanhamos a família de origem, visando propiciar o retorno seguro ao convívio familiar”, pontuou Martins.
No encontro, foram abordados os instrumentos que norteiam o serviço em Uberaba e explicados os critérios para habilitação de famílias acolhedoras, como não ter interesse em adoção nem parentesco com a pessoa em processo de acolhimento.
Também houve a discussão de desafios, como a necessidade de divulgação contínua do serviço para atrair novos interessados e a importância da flexibilidade de horários da equipe técnica, considerando as diferentes rotinas das famílias acompanhadas.
Integrou a comitiva de Sacramento a coordenadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Maria Luana de Resende, a psicóloga Maria Betânia Bessa Florêncio e a assistente social do Poder Judiciário, Liliane Alves Lemes.