Mesmo com aceno para desistência da empresa EXP Parking, a Prefeitura de Uberaba ainda não tem decisão sobre o destino do estacionamento rotativo. Segundo o titular de Defesa Social, Roberto Benigno, os próximos passos serão deliberados pelo governo municipal. No entanto, a resolução ainda não está em análise.
Segundo Benigno, a decisão sobre o destino do estacionamento rotativo, seja uma nova licitação ou a Prefeitura de Uberaba assumir a administração, ainda não entrou em pauta. “Nós ainda não deliberamos sobre isso. Primeiro, nós precisamos achar uma solução com a empresa para depois a gente ver qual a opção mais acertada. É uma decisão de governo, é lógico, com a participação da SDS (Secretaria de Defesa Social), mas nós ainda não vislumbramos como será resolvida essa questão mais adiante.
Ao Jornal da Manhã, o titular explicou que a secretaria aguarda ser acionada pela Justiça para uma audiência de conciliação para o impasse sobre o ressarcimento exigido pela empresa. Foi solicitada ao Executivo a restituição de R$3 milhões dos R$4,5 milhões investidos no processo licitatório. O valor é alvo de contestação por parte da Prefeitura de Uberaba.
A empresa responsável pelo gerenciamento de vagas da Área Azul responsabiliza a Prefeitura pelo seu baixo retorno financeiro do sistema, atribuindo isso à falta de fiscalização da ocupação de vagas. O contrato diz que a EXP teria de fornecer ao município as condições necessárias para isso.
Ainda segundo Benigno, a pasta pretende se reunir com a empresa para alinhamento sobre as lacunas deixadas no serviço prestado pela EXP Parking, como a falta de fiscais. Entretanto, ainda não há data marcada ou previsão para esta reunião. “Dessa conversa pode até sair um novo acordo de eles melhorarem a atuação deles e nós também melhorarmos a nossa”, afirma.
Anteriormente, em junho de 2023, o secretário adjunto de Defesa Social, Trânsito e Transportes, Claudinei Nunes, informou sobre a possibilidade de abertura de um novo processo licitatório para selecionar substituta para prestar o serviço. À época, a experiência de outras cidades estava em avaliação para a definição do modelo de controle para uso de vagas. No entanto, não houve novas movimentações nesse sentido.