Falta de legistas à noite no IML gera reclamações. Leitor procurou a redação do JM e contou que no início da noite de quarta-feira ocorreu o falecimento de sua mãe, em consequência de uma parada cardíaca. O corpo deu entrada no IML por volta das 19h30, mas só foi liberado às 10h da manhã de ontem. Indignado com a demora, ele considera uma falta de respeito a lentidão para a liberação do corpo.
Francisco Gouvêa, delegado regional da Polícia Civil, explicou que a liberação não ocorreu antes por falta de condições do IML. “O serviço funciona durante o dia. Não tem condições de fazer exames durante a noite, não tem iluminação suficiente.”
O IML faz o serviço de verificação do óbito em casos de crimes violentos e mortes sem atendimento médico. Segundo Francisco, a verificação é de responsabilidade do município e por isso existe um convênio entre a Prefeitura e o IML.
“Estamos correndo atrás da reforma do IML. A Prefeitura está envolvida. A planta já está pronta.” acrescentou.
A assessoria de comunicação do município informou que vai fazer uma reforma paliativa no prédio o mais breve possível, e busca ainda formalizar uma parceria com o governo estadual para a construção de uma nova sede.