O fluxo de veículos na avenida João XXIII mais uma vez foi alvo de reclamações por parte de comerciantes e moradores da região
O fluxo de veículos na avenida João XXIII mais uma vez foi alvo de reclamações por parte de comerciantes e moradores da região. De acordo com denúncias, além da imprudência dos motoristas, os pedestres também não respeitam a sinalização.
Eduardo Dumont tem loja há um ano no cruzamento da avenida João XXIII com a rua Epaminondas Bandeira de Melo e conta que em horários de pico os pedestres encontram muita dificuldade de travessia. “Desde que abri a loja, são em média três acidentes por semana. Muitos não chamam a polícia”, ressalta o empresário, acrescentando que por enquanto ocorrem acidentes de pequena gravidade, visto que a população está atenta.
Nem mesmo a proximidade com a Delegacia de Polícia inibe os condutores que trafegam pela avenida. “A maioria das batidas que acontece aqui no cruzamento não chamam a polícia. Há dias que não conseguimos sair da loja por causa da velocidade que os veículos seguem”, finaliza Carla Ferreira, que também trabalha na região.
O trânsito violento na avenida João XXIII é uma reivindicação antiga dos leitores do Jornal da Manhã. Os moradores solicitam à Prefeitura a instalação de redutores de velocidade ou semáforo no cruzamento com a rua Epaminondas Bandeira Melo.
De acordo com a Prefeitura, vai ser realizado um estudo na região para avaliar o que realmente pode ser feito. Porém, a assessoria de imprensa alega que não são registrados índices relevantes de acidentes, além da via ter boa visibilidade.