CIDADE

Frio reflete em preços nos varejões e supermercados

O frio dos últimos dias tem contribuído para o agravamento da crise na produção de legumes, hortaliças e verduras

Publicado em 09/04/2010 às 00:02Atualizado em 20/12/2022 às 07:10
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O frio dos últimos dias tem contribuído para o agravamento da crise na produção de legumes, hortaliças e verduras. Nos varejões, o consumidor que pagava cerca de R$ 2 pelo quilo da batata tem que desembolsar, agora, até R$ 4,49. O tomate já custa até R$ 5, o maior patamar do ano. Para o comerciante Samuel de Oliveira Lacerda, o grande vilão da feira é o quiabo, com a caixa na Ceasa saindo por R$ 70. “Para repassar o produto ao cliente, o quilo sairia por R$ 7,99. Então, optamos por não comprar”, explica.   De acordo com o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, José Humberto Guimarães, o tempo foi o principal condicionador da crise. Segundo ele, as maiores quedas na oferta foram do quiabo e da abobrinha, enquanto a cenoura e a beterraba acabaram sendo favorecidas pelas temperaturas mais baixas. “Para alguns itens – diz – a produção tem se mantido 40% abaixo dos níveis normais.”   Guimarães apontou que um dos grandes problemas na região é a irregularidade na quantidade e qualidade dos cultivos. Para ele, a solução seria a difusão das plantações protegidas, como estufas: “investimento relativamente alto, mas que se paga”. Entre medidas municipais de fomento à modalidade o secretário citou o auxilio para captação de financiamentos junto ao Pronaf.   Mais cara. O custo dos alimentos disparou no início de 2010 e a alta de 3,69% verificada de janeiro a março já supera toda a variação observada ao longo do ano passado. Como consequência desta tendência nacional, a cesta básica do uberabense também está mais cara.   Nos supermercados pesquisados pela reportagem, a cesta de 12 itens pode chegar a R$ 200. Entre os produtos que subiram mais de 10% destacam-se o feijão e o açúcar. “O óleo de cozinha vem apresentando queda significativa de preço. O litro do produto está valendo R$ 1,55”, conta gerente de supermercado no Parque das Américas.   No ano, o tomate acumula alta de 44,59%, seguido pela polpa de açaí (32,54%), pelos açúcares refinados (25,27%) e cristal (25,08%), pelas hortaliças (24,84%) e pela batata inglesa (21,45%). O leite pasteurizado ficou 13,18% mais caro, sendo que somente em março a elevação chegou a 8,03%.  

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