GENÉTICA

Genética zebuína de Uberaba é apresentada na COP30 como solução para produtividade e baixa emissão

Joanna Prata
Publicado em 18/11/2025 às 09:29Atualizado em 18/11/2025 às 09:30
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A entidade participou, nesta segunda-feira (17), da programação do Pavilhão AgroBrasil, do Sistema CNA/Senar, em um dia voltado à pecuária sustentável (Foto/Reprodução)

A entidade participou, nesta segunda-feira (17), da programação do Pavilhão AgroBrasil, do Sistema CNA/Senar, em um dia voltado à pecuária sustentável (Foto/Reprodução)

A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), sediada em Uberaba, levou para a COP30, em Belém (PA), a defesa da genética zebuína como uma das principais ferramentas para tornar a pecuária brasileira mais produtiva e de menor impacto ambiental. A entidade participou, nesta segunda-feira (17), da programação do Pavilhão AgroBrasil, do Sistema CNA/Senar, em um dia voltado à pecuária sustentável.

Em parceria com a ABCZ, o pesquisador do Cepea/Esalq-USP Thiago Bernardino apresentou a palestra “O uso da genética como ferramenta de sustentabilidade ambiental, social e econômica”. Ele destacou que o melhoramento genético tem papel direto no avanço da eficiência produtiva e na redução das emissões. “Os números mostram que aplicar genética no rebanho brasileiro eleva a produtividade, melhora a rentabilidade e reduz as emissões de metano”, afirmou, citando estudos que apontam queda próxima de 30% nas emissões graças ao avanço da seleção zebuína.

Para ilustrar como esses avanços já são aplicados no campo, a ABCZ apresentou os resultados dos programas do PMGZ – Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos. As diferentes linhas do PMGZ — como Carne, Corte e Comercial — integram avaliações e tecnologias que orientam os criadores na seleção de animais mais eficientes. O trabalho consiste em acompanhar os rebanhos participantes e direcionar o melhoramento para características que aumentam a produção de carne por área, encurtam o ciclo pecuário e elevam a eficiência das fazendas.

Segundo o gerente de Fomento da ABCZ, Ricardo Abreu, essa atuação leva a ganhos concretos na propriedade. “O que a ABCZ oferece são produtos e serviços que verticalizam a genética em toda a cadeia produtiva, produzindo mais carne em menos tempo e gerando um ciclo pecuário mais rápido, onde todo mundo ganha”, afirmou. Os dados gerados pelo PMGZ reforçam o que foi apresentado na COP 30: animais mais produtivos resultam em melhor conversão alimentar, maior desempenho e menor emissão por unidade produzida, consolidando o programa como um dos pilares da pecuária de baixa emissão no país.

A participação na COP 30 também contou com a presença da vice-presidente da ABCZ, Ana Cláudia Mendes Souza, e do gerente do Departamento Internacional, Juan Lebrón, que destacou o papel do setor nas discussões globais. “A mesa é o ponto comum para o diálogo e a alimentação. Estamos presentes para dialogar e seguir colocando alimentos sustentáveis na mesa”, afirmou.

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