Professores do Estado mantêm greve por tempo indeterminado. Decisão partiu de assembleia estadual da categoria ontem, em Belo Horizonte. O Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação em Minas Gerais (Sind-UTE/MG) avançou nas negociações de alguns itens com o governo, mas não teve sucesso na questão do piso nacional do magistério. Presente às discussões na capital, a presidente do Sind-UTE em Uberaba, Sônia Regina Monte, afirma que o sindicato está batendo firme para evitar represálias aos professores grevistas. “Houve uma reunião com representantes do governo e nós colocamos que se ocorrer corte do pagamento, nós vamos fazer uma campanha de desgaste ao governador Anastasia”, ressalta, lembrando que as eleições estão próximas e o tucano é pré-candidato ao Governo de Minas. Sônia comemora o anúncio de concurso público para a Educação em junho e também a garantia de eleição este ano para escolha dos diretores nas escolas estaduais. Porém, rechaça a justificativa do calendário eleitoral para o Estado não conceder o piso de R$ 1.312 à categoria: “Tem condições legais de implementar, sim! Porque nós estamos pedindo e manifestando através de greve”. A sindicalista convoca reunião hoje, às 15h30, no Sindicato dos Bancários, para apresentar o andamento da greve em Minas Gerais.