Dados do Caged referentes a julho apontam que o tempo médio de permanência no emprego do trabalhador uberabense é de 16,3 meses (Foto/Reprodução)
No mês de julho, os homens ocuparam o maior número de novas vagas de empregos formais criadas em Uberaba, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.
Dos 447 novos empregos com carteira assinada criados no município, 231 vagas foram preenchidas por homens e 216, por mulheres. Em junho, os trabalhadores do sexo masculino também foram maioria na ocupação de postos de trabalho, com 454 vagas, ante 423 das mulheres.
Em julho, foram contratados 3.184 homens e 2.953 foram desligados. Em relação às mulheres, 2.449 foram contratadas e 2.233 foram desligadas do seu trabalho.
Outro dado apontado pelo Caged no levantamento divulgado sobre o mês de julho aponta que o tempo médio de permanência no emprego do trabalhador uberabense é de 16,3 meses.
Sobre o grau de escolaridade, quatro das sete faixas registraram desempenho positivo na geração de empregos. O melhor desempenho foi entre os trabalhadores com Ensino Médio completo, com 320 vagas.
O pior desempenho no grau de escolaridade ficou por conta dos trabalhadores com Ensino Superior completo, com o fechamento de 31 postos de trabalho.
Já na faixa etária, apenas uma apresentou desempenho negativo, com o fechamento de 31 vagas para os trabalhadores com 65 anos ou mais. O melhor desempenho ficou na faixa dos 18 aos 24 anos, com a abertura de 178 novas vagas de trabalho.
Conforme o Caged, em todo o Brasil, no acumulado do ano o emprego também ficou positivo nos cinco grandes grupamentos econômicos e em todas as UFs, com exceção de Alagoas, com perda de postos em razão da desmobilização da cana-de-açúcar no Estado.
São Paulo foi o maior gerador de empregos, com saldo de 441,1 novos postos, vindo em seguida Minas Gerais, com a geração de 173,3 postos; Paraná, com 124,6, e Santa Catarina, que gerou 107,8 postos formais. Entre regiões, o Sudeste gerou 744.642 empregos; o Sul, 277.806; o Nordeste, 184.454; o Centro-Oeste, 173.159, e o Norte, 90.670.
O setor com maior geração de empregos no ano foi o de Serviços, com 798.091 novos postos formais, vindo em seguida a Indústria, com geração de 292.165 postos de trabalho. A Construção Civil gerou 200.182 empregos formais no ano; o Comércio, 120.802, e a Agropecuária, 80.999.
O salário médio real de admissão em julho alcançou R$2.161,37, com variação positiva de 1,08% em relação a junho de 2024 e de 2,19% em relação a julho de 2023. Para mulheres, o valor ficou em R$2.033,44, e para homens, em R$2.252,55.