Ainda em fase de discussão, a possibilidade de instalação de um minidistrito no conjunto Alfredo Freire está gerando muita polêmica entre os moradores
Ainda em fase de discussão, a possibilidade de instalação de um minidistrito no conjunto Alfredo Freire está gerando muita polêmica entre os moradores. Fato repercutiu na Comissão de Meio Ambiente da CMU, que espera encontrar alternativas junto ao secretário de Desenvolvimento Econômico, João Franco Filho, em reunião agendada para amanhã.
Os minidistritos foram lançados em 2006 com finalidade de atrair novos investimentos, integrando a cadeia produtiva nos segmentos alimentício, moveleiro, calçadista, confecções, eletroeletrônicos, entre outros. A unidade empresarial está prevista para o Alfredo Freire 2, que ainda não foi ocupado. Temerosos que a situação verificada em outros bairros, como a poluição sonora, se repita no conjunto, moradores procuraram o vereador João Gilberto Ripposati (PSDB), que preside a Comissão de Meio Ambiente, pedindo uma reavaliação do assunto.
Em reunião realizada há quinze dias com o secretário João Franco, o tucano afirmou que a população não é contra a instalação de empresas na cidade, mas entendem que a proximidade com residências pode acarretar resultado desastroso.
Os habitantes do Alfredo Freire 1 solicitaram que a área seja destinada à construção de residências. Segundo Ripposati, o planejamento dos minidistritos deve atender às exigências do Plano Diretor Municipal e da Legislação Ambiental. “Defendo o diálogo para se encontrar medidas de consenso aos moradores e para a própria municipalidade”, afirmou o vereador.