CIDADE

Locação duvidosa causa confusão no bairro Abadia

Confusão por conta de posse indevida de imóvel em trecho da avenida Orlando Rodrigues da Cunha, na manhã de ontem, quase termina em caso de polícia

Publicado em 11/12/2010 às 00:28Atualizado em 20/12/2022 às 02:43
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Confusão por conta de posse indevida de imóvel em trecho da avenida Orlando Rodrigues da Cunha, na manhã de ontem,  quase termina em caso de polícia.

O comerciante João Batista Rizeto afirmou que alugou um cômodo comercial na altura do número 2.227, localizado na avenida, mas ainda não conseguiu se mudar, porque o autônomo Moacir Gomes Rodrigues descumpriu ordem de despejo e continua residindo no local.

Nervoso com a situação, João Batista, que há 14 anos vende lanches em um trailer em frente da Unidade de Pronto-Atendimento do bairro Abadia, disse que já assinou contrato com a imobiliária e está no aguardo desde o último dia 30 de novembro para se instalar em novo endereço.

Entretanto, Moacir rebateu as acusações, disse que mora no lugar há quatro anos e que o imóvel pertencia à sogra, que residiu no endereço por mais de 23 anos.

Mas a justificativa do autônomo não convenceu e a Polícia Militar foi acionada até o ponto. Sob o comando do cabo Alex, a guarnição verificou que Moacir tem passagem pela PM por porte ilegal de armas, entre outros crimes.

Conforme explicou o cabo Alex, a polícia não trabalha em casos como o descrito se não tiver mandado judicial como argumento, sendo a autuação de responsabilidade do Departamento de Posturas.

Segundo informações do diretor do Departamento de Posturas, Renato Formiga, Moacir já teve o trailer recolhido no início de 2010 por falta de alvará para funcionamento. O proprietário foi novamente notificado, mas descumpriu o prazo de 30 dias para se mudar e novamente teve o trailer recolhido e encaminhado ao pátio da prefeitura.

Durante o procedimento de apreensão, Moacir não quis recolher os materiais armazenados no compartimento do veículo. A Vigilância Sanitária foi requisitada para inspeção no interior do trailer e constatou que vários produtos alimentícios estavam com prazo de validade vencida. O trailer de lanche foi lacrado e agora Moacir precisa de alvará na Vigilância Sanitária, caso queira reabri-lo.

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