
“O seguro não é despesa, é proteção”, afirma José Juliani, que há mais de 20 anos atua no mercado de seguros (Foto/Arquivo)
Após quase cinco meses de estiagem, as chuvas voltaram a cair em Uberaba, marcando o início do período úmido que costuma se estender até março. O retorno da água, tão aguardado por agricultores e pela população, traz também velhos desafios urbanos e rodoviários: buracos nas vias, má sinalização, pistas escorregadias e o perigo constante da aquaplanagem.
Com o asfalto coberto por resíduos de pneus, óleo e terra acumulada durante a seca, a chuva transforma o piso em uma mistura escorregadia que dificulta a frenagem. O resultado é o aumento expressivo nos riscos de acidentes, especialmente em avenidas e rodovias com tráfego intenso.
Especialistas alertam que, em dias de temporal, é essencial revisar itens básicos do veículo: pneus, freios, palhetas dos limpadores de para-brisa e faróis.
“Se o terreno estiver alagado, o correto é não tentar atravessar. O alagamento é uma incógnita — você não sabe se há buracos, bocas de lobo ou objetos submersos. Até a referência da calçada pode se perder. O melhor é esperar a água baixar”, orienta José Juliani (Pantera), profissional com mais de 10 anos de experiência no mercado de seguros em Uberaba.
Juliani observa que muitos motoristas ainda subestimam os riscos e deixam de investir em um seguro automotivo básico, comprometendo o próprio patrimônio. “Muita gente perde bens importantes por não pagar um custo relativamente baixo de proteção. O seguro é um aliado, especialmente neste período chuvoso, quando os riscos de danos por enchentes aumentam”, explica.
De acordo com o corretor, o seguro de automóveis cobre prejuízos causados por enchentes, alagamentos e até submersão parcial ou total do veículo. “Mesmo carros estacionados em subsolos ou garagens subterrâneas estão protegidos, desde que o seguro seja bem estruturado e atualizado”, ressalta.
Ele lembra que a presença de um corretor habilitado faz toda a diferença na hora de contratar o serviço. “Um bom profissional vai orientar sobre coberturas, valores e assistências, garantindo clareza nas cláusulas e segurança na contratação.”
Juliani acrescenta que os seguros atuais podem abranger também eventos climáticos severos, como chuvas de granizo, vendavais, ressacas, quedas de árvores e até deslizamentos de terra. “Essas situações vêm se tornando mais frequentes, e estar prevenido é uma questão de responsabilidade, não apenas de sorte”, afirma.
O empresário conclui reforçando que a segurança vai além do veículo. “O bem mais precioso que você tem é sua vida e as pessoas de sua família. Além do seguro do carro, é importante pensar em um seguro de vida, que oferece suporte em momentos de dificuldade, garante cuidados com a saúde e proporciona tranquilidade para a família.
E não menos importante, o seguro residencial protege o lar contra imprevistos como incêndios, furtos e danos elétricos — afinal, cuidar da casa é cuidar do ambiente que abriga quem você mais ama.” finalizou o empresário.