Na manhã de ontem, uma equipe do Jornal da Manhã foi acionada através da denúncia de duas mulheres
Na manhã de ontem, uma equipe do Jornal da Manhã foi acionada através da denúncia de duas mulheres.
A vendedora Daniela Cristina Felício contou que agendou consulta com neuropediatra para o filho, de 2 anos de idade, no posto de saúde do bairro de Lourdes, por meio do sistema de fila eletrônica. Ela recebeu confirmação da Secretaria de Saúde e seguiu para o local, mas, ao chegar à Unidade Regional de Saúde Dr. Lineu José Miziara, no bairro São Cristóvão, não conseguiu atendimento. “Eu fiquei até feliz porque acreditei que, depois de oito meses tentando, eu iria conseguir a consulta para o meu filho, mas faltei do trabalho, gastei tempo e dinheiro para chegar aqui e, além de não ser atendida, fui maltratada”, pontuou.
A dona-de-casa Lúcia Helena de Sousa reclamou da mesma situação e ficou na porta da unidade sem saber qual atitude tomar diante do ocorrido. “A gente se sente impotente diante de um caso desses e para quem recorrer, mas se deixar quieto, outras pessoas podem passar pelo mesmo problema”, observou.
Em resposta à reclamação das usuárias, a coordenação da URS do São Cristóvão disse não ter responsabilidade pelos fatos, esclarecendo que, com implantação da fila eletrônica, as consultas são marcadas nos PSFs mediante encaminhamento. A coordenação da URS ainda lembrou que os dois profissionais que atuam na unidade não atendem crianças menores de 14 anos.
Em contrapartida, a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde informou que houve um equívoco durante o procedimento de marcação da consulta no posto do bairro de Lourdes e que irá verificar todos os dados para tomar as providências cabíveis.