Há poucos dias para ser desativado, o lixão clandestino instalado no bairro Jardim Espírito Santo continua em pleno funcionamento. Dezenas de caminhões circulam por lá diariamente e toneladas de lixo são jogadas no local.
Moradores da região estão preocupados com o problema que gera inúmeras reclamações. De acordo com eles, em média 20 caminhões por hora depositam todo tipo de lixo na área. O lixão está localizado às margens do Rio Uberaba e já foi motivo de denúncias até mesmo por parte de vereadores. Além do mau cheiro, os moradores são obrigados a conviver também com a poeira que os caminhões vão deixando para trás, já que transitam em alta velocidade.
A desativação do lixão foi definida há quase dois meses em comum acordo entre a Secretaria de Meio Ambiente do município e Promotoria Pública e o prazo expira em no máximo 15 dias, de acordo com informações dos moradores que acompanham o desenrolar do processo.
O vereador João Gilberto Ripposati (PSDB), presidente da Comissão Permanente de Meio Ambiente da Câmara, afirmou que acompanha a situação de perto. Ele disse que além da desativação do lixão, é preciso ainda resolver a situação dos catadores de material reciclável, que tiram dali o sustento de suas famílias.
Ripposati criticou a atuação da Prefeitura. Para ele, o município está atrasado no que diz respeito à coleta seletiva e que é preciso montar usina para reciclagem deste material. “A cidade está em pleno desenvolvimento e o município não tem conseguido dar condições para isso”, salientou o vereador.
No bairro, a maioria dos moradores quer a desativação e acredita que ela acontecerá neste mês de setembro, mas Ripposati afirma que para acabar com o trabalho na área, muitas mudanças devem ser feitas, entre elas a definição de um local para destinar todo lixo que é jogado nas margens do rio diariamente.
A reportagem tentou contato com o secretário municipal de Meio Ambiente, mas os celulares estavam desligados.