CIDADE

Motoristas da Líder ameaçam com paralisação

Motoristas da Líder, empresa de transporte coletivo, preparam boicote para o início do mês como forma de protesto

Helena Cunha
Publicado em 22/02/2011 às 23:33Atualizado em 20/12/2022 às 01:33
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Motoristas da Líder, empresa de transporte coletivo, preparam boicote para o início do mês como forma de protesto pela volta dos cobradores em algumas linhas na cidade.

A reportagem recebeu denúncia dando conta de que funcionários da empresa irão paralisar as atividades aos domingos, a partir do dia 6 de março, caso a empresa não retorne com os cobradores em linhas que percorrem os bairros Abadia, Jardim Primavera, Uberaba 1, Chica Ferreira, Residencial 2000 e Gameleira.

Os trabalhadores justificam que essas linhas, mesmo nos fins de semana, apresentam grande fluxo de passageiros, entre 60 e 110 pagantes, e os motoristas estão tendo que redobrar a atenção em itinerários apertados, excedendo limites de velocidade pelo simples fato de cumprir horários, já que os mesmos diminuem, colocando assim em risco suas vidas e a de terceiros.

O denunciante, que não quis se identificar, afirma que se até esta data cobradores não forem escalados para trabalhar nestas linhas, nenhum motorista sairá com os ônibus da garagem aos domingos. Ele ainda alega que os funcionários estão há quase um ano e meio sem férias e os representantes da empresa não se manifestam a esse respeito.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Uberaba, Lutério Antônio Alves, explica que, apesar de ser o representante legal da categoria, não tem nada a ver com o boicote programado contra a empresa. Ele ainda comenta que não tem nada contra esse tipo de manifestação, mas desde que o diálogo entre as duas partes esteja esgotado.

Alves explica que em algumas linhas de baixa demanda nos fins de semana os cobradores foram retirados dos ônibus, mas, em compensação, nos dias em que os motoristas têm que exercer as duas funções, eles recebem o valor do tíquete-alimentação do dia dobrado.

O supervisor da Líder, Pedro Ney da Silveira, afirmou que realmente houve um acordo coletivo entre a categoria e a empresa de transporte coletivo para pagar o tíquete-alimentação em dobro caso o motorista trabalhe sem o cobrador, mas, quanto ao protesto, a empresa não irá se pronunciar pois recebeu o aviso sobre a paralisação através de um e-mail onde a pessoa não se identifica.  No entanto, deixa claro que a empresa está aberta a diálogo. (HC)

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