Embora a vistoria de terrenos baldios pelos agentes de zoonoses ocorra a cada 15 dias, conforme informou a Prefeitura, alguns pontos da cidade continuam intactos
Embora a vistoria de terrenos baldios pelos agentes de zoonoses ocorra a cada 15 dias, conforme informou a Prefeitura, alguns pontos da cidade continuam intactos, com todas as condições necessárias à formação de focos de dengue. No bairro São Benedito, entre as ruas Major Eustáquio e Tristão de Castro, uma construção de lojas comerciais abandonada há alguns anos, tem incomodado os vizinhos. “Têm caixas d’água cheias lá dentro e sacolas plásticas que podem acumular líquidos também”, conta o comerciante Adélio da Cruz, que tem loja próxima ao lugar. Segundo ele, até agora, nenhum agente de controle de zoonoses esteve na construção para vistoriar e sanar os problemas. “Toda a população por aqui está temerosa, a gente sente que têm mosquitinhos saindo do prédio a toda hora”, afirma Adélio. O diretor do Departamento de Vigilância em Saúde, Cleuber Borges, afirmou, no entanto, que o terreno alvo das reclamações é parte da lista de prioridades da PMU. “São pontos geralmente abertos, sujeitos à chuva e que ficam perto de grande fluxo de pessoas, como a praça Rui Barbosa e Medalha Milagrosa, que também estão na lista”, garante o diretor. De acordo com ele, todos esses locais recebem visitas quinzenais para vistorias e aplicação de larvicidas. Solução. Na tentativa de promover controle mais efetivo à propagação do Aedes aegypti e outras doenças reincidentes na região, a Prefeitura anunciou a contratação de agentes de combate às endemias. As inscrições podem ser feitas amanhã e sexta-feira, das 12h às 17h, na Escola Municipal Boa Vista. A remuneração é de R$ 465 e tíquete de R$ 210, exigindo-se Ensino Fundamental completo.