Trabalhadores, equipamentos e caminhões de obras executadas em pontos da cidade motivaram, desde a manhã de ontem, reclamações de motoristas e pedestres irritados com a confusão do trânsito.
No período do almoço, entre 13h e 13h45, a reportagem esteve na avenida Santos Dumont, esquina com a rua Epitácio Pessoa, e também na avenida Leopoldino de Oliveira, que recebe as equipes do projeto Água Viva. Protestos através de buzinas mostravam descontentamento dos motoristas que passavam por essas duas áreas. “Eu não fiquei sabendo que ia ter obras aqui, então, a gente leva o maior susto”, conta o enfermeiro Cláudio Augusto Maranhão. “Não cheguei a me atrasar, mas o trânsito em Uberaba já é difícil normalmente e, quando acontecem intervenções assim, fica muito pior porque as pessoas se confundem, entram na pista errada, esquecem a seta, não respeitam a preferência, enfim, é estressante”, reclama.
Para a professora aposentada Carla Aparecida da Conceição, o transtorno poderia ser amenizado com um plano de ação mais abrangente. “Falta mais organização porque parece que as coisas têm sido feitas com um pouco de improviso”, afirmou Carla, explicando que na avenida Leopoldino, por exemplo, sequer havia a presença de equipes da Guarda Municipal. “Outra solução que ajudaria seria a elaboração de rotas alternativas para distribuir à população, pelo menos das regiões que estão em obras”, pontuou a professora.
De acordo com o diretor da Guarda Municipal, Júlio César de Aguiar, quatro funcionários da GM estão, desde ontem, acompanhando as atividades na avenida Santos Dumont. Segundo ele, até agora o trânsito flui normalmente, sem registro de ocorrência graves. “Na segunda-feira, a expectativa é a de que estejamos também na Leopoldino e ainda na Pedro Salomão”, garante.
Sobre os protestos de motoristas e pedestres, Aguiar afirmou que o volume de reclamações observado até agora não foge do que era esperado pela GM.