Depois de permanecer por mais de cinco horas na fila de acolhimento na Unidade de Pronto-Atendimento do bairro Abadia, na manhã de ontem, a dona-de-casa Beatriz Teixeira Guaritá decidiu voltar para casa.
Residente na rua Antônio Zeferino dos Santos, no bairro Gameleira 1, Beatriz contou que chegou à UPA, por volta do meio-dia, sentindo fortes dores na coluna, mas recebeu a informação para aguardar atendimento.
Cansada de aguardar pelo médico, a dona-de-casa questionou a recepção sobre a demora e foi orientada a procurar outro posto médico. “Disseram que eu só iria ser atendida às 22h, um monte de pessoas passando mal foi obrigado a ficar naquele tumulto porque não tinha profissionais para atender”, descreveu. A filha de Beatriz, Aparecida Kátia, disse que preferiu levar a mãe de volta à residência do que vê-la esperar por horas sentido dores.
Em resposta as reclamações feitas pelas usuárias do serviço de saúde, a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde comunicou que no momento da ocorrência, quatro médicos atendiam no plantão da Unidade, mas dois profissionais precisaram se deslocar para o setor de urgência. Após o procedimento, a administração solicitou o apoio de mais um clínico para receber os pacientes e agilizar os atendimentos.
De acordo com a assessoria, no fim da tarde de ontem o congestionamento causado por um fato isolado na Unidade havia sido normalizado, havendo oito pessoas aguardando a entrada para as salas. A média de espera registrada por paciente foi de 1h.