REIVINDICAÇÕES

Paralisação de educadores do Estado teve adesão total em 15 das 40 escolas

Tito Teixeira
Publicado em 29/05/2024 às 21:03
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Balanço da Regional do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) aponta que das 40 escolas da rede estadual de ensino e a Superintendência Regional de Educação (SER), 15 unidades aderiram totalmente à paralisação convocada para a quarta-feira (29). As demais escolas tiveram paralisação parcial.

Conforme a coordenadora regional do Sind-UTE, Maria Aparecida Oliveira, todas as unidades escolares da rede estadual, de alguma forma, aderiram ao movimento. Os servidores da Educação não aceitam o reajuste salarial proposto pelo governo de Minas, de 3,62%, e cobram o pagamento do Piso Nacional do Magistério de R$4.580,57. Segundo o Sind-UTE, o valor básico praticado pelo governo de Minas para professores (as) em início de carreira (licenciatura plena) é de R$2.652,29.

Diretora regional do Sind-UTE, Maria Aparecida Oliveira, diz que todas as escolas foram atingidas, de alguma forma, pelo movimento (Foto/Divulgação)

Diretora regional do Sind-UTE, Maria Aparecida Oliveira, diz que todas as escolas foram atingidas, de alguma forma, pelo movimento (Foto/Divulgação)

Por 54 votos a favor e nenhum contra, deputados estaduais aprovam projeto de lei que concede reajuste de 3,62% a servidores do Estado de Minas Gerais. Com 57 deputados presentes, 20 não compareceram à votação. No momento da votação das emendas, entretanto, deputados da base deixaram o plenário, e a reunião foi encerrada por falta de quorum.

O Sind-UTE ressalta que a política pública da educação, ao lado da saúde e da segurança pública, está entre as prioridades em qualquer pesquisa de opinião, por isso deveria requerer mais atenção dos poderes públicos. Para o sindicato, no caso de Minas Gerais, ao contrário do que deveria ser em qualquer sociedade, a educação, além de não ocupar o centro das prioridades do governo estadual, é a malcuidada.

O movimento, além de reivindicar o pagamento do Piso Nacional do Magistério, cobra a valorização dos trabalhadores em educação e se coloca contra o que classifica de desmonte da rede assistencial do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos de Minas Gerais (Ipsemg).

A categoria alega que o projeto que aumenta os custos do funcionalismo com a rede assistencial do Ipsemg praticamente anula reajuste de 3,62%. O projeto, proposto pelo governo de Minas traz profundas alterações no sistema assistencial, como o que altera a regulamentação do Ipsemg de Lei Complementar para Lei Ordinária.

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