Em andamento em vários pontos da cidade, a operação Tapa-Buracos ainda não chegou à região dos bairros Valim de Mello
Em andamento em vários pontos da cidade, a operação Tapa-Buracos ainda não chegou à região dos bairros Valim de Mello e Chica Ferreira. Enquanto isso, os moradores são forçados a conviver com os problemas causados pela imensa quantidade de crateras.
O auxiliar administrativo José Paulino dos Reis, residente na rua Londrina, no Valim de Mello II, conta que já perdeu as contas de quantas vezes precisou desempenar as rodas da sua motocicleta. Segundo ele, em certas ocasiões, é preferível cair dentro dos buracos a correr o risco de ser atingido por outros veículos. “Na região da avenida José Valim de Mello passam muitos ônibus e caminhões. Para não ser pego por eles, a gente acaba caindo nos buracos”, afirma.
Já a dona-de-casa Fátima Araújo Bessa, que há três anos reside na avenida Guarapuava, uma das vias mais atingidas pelo problema, diz já ter desistido de limpar a porta da sua residência, que fica toda tomada por cascalhos e pedaços de asfalto jogados pelos veículos que caem nas valas formadas na avenida. “Às vezes eu estou dentro de casa e me assusto com o barulho das pedras batendo no portão. Acredito que deveria ser realizado todo o recapeamento dessas ruas. Essa coisa de ficar remendando não adianta muito”, desabafa.
De acordo com a Secretaria de Infraestrutura do Município, a operação está sendo realizada conforme o cronograma traçado. Dessa forma, a equipe responsável pela tapa-buracos, que hoje está trabalhando na região dos bairros Cartafina e Costa Telles, deve chegar à região do Valim de Mello e Chica Ferreira, já nesta segunda-feira (29). “Se isso for mesmo verdade será um grande alívio para todos nós”, diz José Paulino, que já gastou mais de R$ 300 com a manutenção de sua motocicleta por conta dos problemas.