Poda de uma árvore localizada na avenida Fidélis Reis motivou protestos contra a Cemig, responsável pela execução do corte. À frente das reclamações está o pecuarista Evaldo Pinto da Cruz.
Ele afirma ter plantado a árvore em frente à sua casa há cerca de quatro anos. “É como se a árvore fosse minha, sem contar que já estava até fazendo sombra”, conta. Segundo ele, a poda foi realizada de forma irregular, já que os galhos suprimidos não estavam em contato com os fios da rede elétrica. “E nem me chamaram em casa para comunicar sobre o corte, quando vi já tinha ocorrido”, reclama.
Procurado pela reportagem, o agente comercial da Cemig, Hudson Elvis Ferreira, afirmou que as equipes da empresa têm executado uma série de cortes programados por toda a cidade. Entretanto, segundo ele, é criterioso o processo que define a necessidade de poda. “Fazemos um levantamento, depois uma inspeção e, finalmente, o corte, que não se aplica à árvore toda e, tampouco, é drástico”, justifica. “Não tenho conhecimento sobre atividades que tenham sido realizadas sem que a planta estivesse em contato com os fios”, completa e ressalta que, como a árvore é considerada um patrimônio público, não há obrigação de que o dono da casa próxima a ela, ou vizinhos, sejam notificados.