CIDADE

Policial militar reclama de corte no fornecimento de energia

Contas quitadas e em dia não foram suficientes para evitar que a Cemig suspendesse o fornecimento de energia elétrica do policial militar

Publicado em 13/05/2010 às 00:27Atualizado em 20/12/2022 às 06:32
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Contas quitadas e em dia não foram suficientes para evitar que a Cemig suspendesse o fornecimento de energia elétrica do policial militar Célio Jorge, morador do bairro Fabrício.

Segundo ele, a confusão começou quando um dos funcionários da companhia, responsável pelo corte na transmissão, esteve em sua casa. “Nem chamou, apenas mexeu no portão, abrindo e fechando, o que chamou a atenção da minha filha”, explica, acrescentando que “quando ela chegou lá fora, o técnico já estava com a escada no poste em frente, interrompendo o fornecimento”, relata o policial.

Situações como essa – em que o corte é realizado mesmo com a apresentação dos comprovantes de pagamento das tarifas de luz – ocorrem com mais frequência do que se imagina. Pesquisando arquivos do Jornal da Manhã, foram encontrados três registros de casos semelhantes somente nesse ano. “Na tentativa de argumentação, quando eu apresentei as contas pagas, o funcionário respondeu que não era problema dele. Liguei na Cemig três vezes, mas, estranhamente, sempre que explicava qual era o problema, a ligação finalizava do nada”, afirma Célio.

Entretanto, apesar do esforço e mesmo não tendo atrasado nenhum carnê, a luz da casa do policial foi cortada e, para restabelecimento da eletricidade no mesmo dia, a taxa emergencial no valor de R$ 23,78 teve que ser paga. “Acionei meu advogado, vou entrar com uma ação por danos morais. Isso não pode ficar assim”, protesta Célio.

Na contramão das informações apresentadas pelo policial, o agente comercial da Cemig, Hudson Elvis Ferreira, informou que foi correto o procedimento adotado pela companhia no caso. “A conta do cliente venceu no dia 17 de março e já na tarifa de abril veio por escrito um reaviso de que estaria sujeito ao corte a partir do dia 3 de maio, caso não pagasse a conta. O problema é que a tarifa foi paga só no dia 7 de maio e, devido a isso, a nota de corte foi emitida”, explica. “Embora a maioria das pessoas não saiba, é preciso atentar para a data de corte prevista nas contas e, em caso de pagamento após esse dia, a orientação é ligar para a Cemig imediatamente”, explica.

Em relação à atividade do técnico, Hudson explica que no momento do corte não havia ninguém em casa. “E só apareceram com o talão depois que a interrupção havia sido realizada. Nesse caso, não tem outro jeito”, finaliza.

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