CIDADE

População de Uberaba sofre com lotes abandonados

Desrespeito com a vizinhança e com o próprio meio ambiente continuam em Uberaba. Não é difícil flagrar terrenos particulares cheios de entulho e lixo, tanto na região central

Publicado em 24/05/2010 às 09:17Atualizado em 20/12/2022 às 06:25
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Desrespeito com a vizinhança e com o próprio meio ambiente continuam em Uberaba. Não é difícil flagrar terrenos particulares cheios de entulho e lixo, tanto na região central, como na periferia da cidade. A equipe de reportagem percorreu bairros e flagrou cenas de terrenos totalmente entregues à sujeira, colocando a saúde da comunidade em risco. No centro, o flagrante aconteceu em um terreno da rua Henrique Castejon. Na área de propriedade particular, é possível encontrar todo tipo de entulho, até mesmo restos de eletrodomésticos jogados fora.   Um borracheiro que trabalha na vizinhança se revolta quando questionado sobre o assunto. Segundo ele, a tarefa mais difícil é flagrar quando as pessoas jogam o lixo. “Eu fico sempre aqui e nunca consigo ver quem faz isso. Acredito que venham à noite”, conta, pedindo para não ser identificado. O terreno em questão já foi autuado e, segundo moradores, nada mudou.   Já no Elza Amuí, terreno vazio localizado entre várias residências da rua Oswaldo Lourenço, revolta os moradores. Escorpiões, ratos e até caramujos são figuras comuns no local, tomado pela sujeira.   M.R.D., 35 anos, morador da região, diz que sua casa é sempre invadida por animais peçonhentos do referido terreno. “A gente fica preocupado, pois se um escorpião picar alguém a situação pode complicar”, diz, questionando o Departamento de Posturas sobre o rigor na fiscalização com as áreas localizadas na periferia de Uberaba. “No centro da cidade a gente sempre vê o departamento trabalhando. Aqui no bairro eu nunca os vejo. Será que e só porque moramos na periferia?”, questiona.   Renato Formiga, coordenador do Departamento de Posturas, rebateu as críticas afirmando que o rigor é o mesmo com todo e qualquer terreno que não respeitar a lei. Segundo ele, as equipes são divididas por setores, de modo que nenhum bairro deixe de ser fiscalizado. “Temos trabalhado bastante na periferia. Inclusive, algumas multas são geradas no nome da construtora responsável pela venda do terreno”, salienta o coordenador.   De acordo com Renato, a multa para terrenos localizados na região central não são diferentes daqueles periféricos. “O valor é de acordo com a área. Ou seja, se o espaço for do mesmo tamanho, um contribuinte do centro vai pagar o mesmo que paga aquele que mora do Residencial 2000, por exemplo. Não discriminamos. A ordem aos agentes é para que eles façam o que deve ser feito, que é fiscalizar”, conclui.

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