O preço médio da gasolina em junho teve queda de 2,1% em relação a maio, caindo de R$2,858 para R$ 2,796, de acordo com pesquisa mensal do Procon-Uberaba, feita no último dia 30 em 64 postos. Em relação a abril, o mês que apresentou maior preço médio do ano, quando o combustível chegou a valer R$3,082, a queda foi de 10,2%. Já em julho houve uma nova queda, para R$2,69, uma variação de 3,7%, mas somente em alguns postos, de acordo com o presidente da Associação dos Revendedores de Derivados de Petróleo de Uberaba (Minaspetro), José Antônio Nascimento Cunha.
O presidente diz que é difícil fazer uma previsão de como o mercado vai se comportar. Mesmo assim, ele adianta que esta queda, apresentada em alguns estabelecimentos, não deve durar muito e o preço pode voltar ao patamar de junho. “Isso é provisório, a tendência da gasolina é subir porque o preço que a gente está vendendo não tem condições, está muito barato. Acredito que é temporário, deve voltar para o que estava antes.”
Já o etanol, mesmo em plena safra, ficou 2,2% mais caro em junho em relação ao mês anterior, subindo de R$2,015 para R$ 2,060. No entanto, em relação ao período mais caro do ano, em abril, quando o valor médio foi de R$2,432, houve uma queda de 18%. Neste início de mês, o cenário para este combustível continua o mesmo. O presidente da associação estranha que nesta época do ano o etanol costuma ser mais barato, o que ainda não ocorreu. “Todo ano, nessa época, baixa, mas agora está imprevisível. A alegação das usinas é que a cana está rendendo pouco.”
Com base no levantamento feito pelo Procon, para os motoristas que possuem carro flex, atualmente compensa mais abastecer com a gasolina. O cálculo poder ser feito dividindo o preço do etanol pelo do outro combustível, se o resultado for maior que 0,7%, a gasolina é a melhor opção. A pesquisa feita pelo Procon ainda mostra uma variação para o álcool de 13,74% entre os estabelecimentos, já para o combustível fóssil a diferença é de 6,97%.