Professores de escolas particulares de Uberaba reúnem-se hoje em assembleia para definir os rumos da mobilização da categoria. Quase dois meses depois de vencida a data-base de negociações, estabelecida para 1º de fevereiro, funcionários do ensino privado do Triângulo Mineiro continuam aguardando documento oficial de contraproposta às reivindicações enviadas à classe patronal.
Ontem, filiados ao Sindicato dos Professores Particulares de Uberaba (Sinpro) realizaram atividades de panfletagem em frente da Uniube, com o objetivo de mobilizar o maior número possível de manifestantes para a assembleia de hoje.
De acordo com o diretor Marcos Gennari Mariano, além da deliberação sobre a possibilidade de greve, os professores definirão o calendário futuro das atividades até que as negociações sejam concluídas.
Para o presidente estadual do Sinpro, Gilson Reis, a atitude da classe patronal no Triângulo foi classificada como “sem compromisso com a educação”. De acordo com ele, a ausência da intenção de negociar com os trabalhadores sindicalizados demonstra falta de preparo e desrespeito.