Apesar de a prefeita Elisa Araújo ter anunciado para breve o início dos trabalhos, ontem nota da assessoria informou que os projetos complementares estão em fase de elaboração para apurar valores
Bosque Jacarandá está desocupado desde fevereiro, quando foi anunciada a reforma para reabertura ao público (Foto/Arquivo)
Quase dois meses após entrevista da prefeita Elisa Araújo (PSD) ao programa Pingo do J, em que garantia recursos assegurados para a revitalização do Bosque Jacarandá, a obra continua sem perspectiva de início. A assessoria de comunicação da Prefeitura de Uberaba informou ontem que projetos complementares ainda estão em fase de finalização.
Na entrevista, no mês de agosto, a chefe do Executivo informou que o projeto para o local, elaborado pela Secretaria de Planejamento (Seplan), estava concluído, de forma que a perspectiva de início da revitalização seria para breve. No entanto, a comunicação dessa terça-feira (8) diverge.
Segundo a nota, apenas o projeto arquitetônico foi finalizado pela Seplan, de forma que os projetos complementares estão em fase de conclusão. “Somente após o fim desta etapa será possível saber os valores necessários para o investimento”, informou a nota.
Portanto, a abertura do processo licitatório só será possível com os projetos prontos, visto que são necessários os documentos pertinentes, entre eles o Estudo Técnico Preliminar e o Termo de Referência, conforme determina a legislação federal.
O local aguarda pelo início das obras desde fevereiro deste ano, quando os últimos animais foram transferidos, após mais de um ano de espera. No mesmo mês, a pasta de Meio Ambiente informou que a expectativa era de que as obras começassem imediatamente após a retirada dos animais.
A obra já possui verba proveniente do BDMG (Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais), segundo Elisa. Além disso, conforme a prefeita, não está descartada Parceria Público-Privada (PPP) para a manutenção do local. A prefeita pondera que houve estudo para repassar também a gestão do local à iniciativa privada. Contudo, as conversas não tiveram continuidade.
“Nós estamos aguardando, o projeto está pronto, o custo já foi levantado previamente. Temos três tipos de modelagem, inclusive, a Inconew gostaria que transformássemos o espaço em uma praça, retirando os muros. Porém, achamos essa ideia um pouco temerosa, devido à possibilidade de vandalismo, por ser uma mata muito fechada e haver risco de perigo lá dentro. Então, preferimos manter os muros e implementar um acesso controlado ao parque como um todo”, explicou a prefeita, em agosto.