Terminou ontem, na fazenda do campus Uberaba do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IF), o 2º Fórum de Pró-reitores de Extensão
Terminou ontem, na fazenda do campus Uberaba do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IF), o 2º Fórum de Pró-reitores de Extensão do Brasil. As atividades foram iniciadas na última terça-feira (11) e reuniram ainda representantes da Rede e Conselho Federais de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Forproex e Conif).
De acordo com Waldemar Pamplona da Silva, pro- reitor de extensão do IF Uberaba, tamanha a importância do encontro, a última reunião do tipo havia ocorrido em 1998, na cidade de Alagoas. “Uma das resoluções a que chegamos foi justamente realizar fóruns como esse pelo menos três vezes por ano”, afirma Pamplona.
Segundo ele, entre os outros avanços registrados nos três dias de debates e votações, foi elaborado o plano de ação com as manobras que orientarão os projetos de extensão em todo o país até 2014. “Delineamos o que será a estrutura da extensão nos próximos quatro anos no tocante ao ensino, estágio, subsídios para a educação e formas de financiamento”, conta o pró-reitor, explicando que esse último ponto, que trata das linhas de fomento à pesquisa, exigirá mudanças de maior amplitude. “Na tentativa de captação de recursos para pesquisa, sempre esbarramos em aditais que contemplam os institutos tecnológicos junto com as universidades. No entanto, temos metodologias diferentes, alunos de nível médio, universitário e técnico e não temos condições de concorrer com as universidades”, justifica Pamplona, que explica que o objetivo é, via projeto de lei, a liberação de editais específicos para as instituições tecnológicas.
Além do plano de ação, os 35 Institutos Federais de todo Brasil que estivaram presentes elegeram os novos membros da Forproex e decidiram pela elaboração da Carta de Uberaba, documento que contém as diretrizes que orientarão os trabalhos de extensão nos próximos anos.