Denúncia publicada ontem pelo Jornal da Manhã na coluna "Umas e Outras", assinada pela jornalista Gê Alves, foi confirmada
Denúncia publicada ontem pelo Jornal da Manhã na coluna "Umas e Outras", assinada pela jornalista Gê Alves, foi confirmada na Escola Estadual Felício de Paiva, no Jardim América. Segundo a nota da colunista, foi fixado um bilhete no mural da escola, informando regras para a venda de produtos dentro da instituição, com os seguintes dizeres: “O funcionário que trouxer qualquer tipo de mercadoria para vender na escola, comunicar com a direção e dar uma porcentagem de 30% do valor do produto vendido”.
A diretora Lídia Silva afirma que o bilhete foi feito com o intuito de coibir a venda de produtos dentro da escola, já que a prática é vetada por lei. Ela ainda declarou que se caso fosse procurada por algum dos funcionários para formalizar a venda, como manda o cartaz, ela deixaria claro que é extremamente proibida a comercialização de qualquer produto dentro da instituição. Quanto à exigência de pagamento de comissão, ela explicou que o objetivo era o de desestimular a prática, proibida dentro da escola. Segundo a diretora, devido ao equívoco, o recado foi retirado do mural na manhã de ontem.
A superintendente regional de Ensino de Uberaba, Vânia Célia Ferreira, soube da situação por meio da denúncia veiculada pelo Jornal da Manhã. Ela afirma que a irregularidade vai ser investigada. “Estou estarrecida com essa notícia. Vamos mandar uma comissão para apurar essa questão, porque isso é passível de um processo administrativo. Dentro de uma repartição pública não se pode vender nada.” Por enquanto a diretora foi advertida, e a superintendente disse que vai aguardar o relatório que está sendo feito pelas inspetoras de ensino sobre o assunto, para outras providências.