COMÉRCIO

Supermercadistas sofrem escassez de mão de obra e falta de profissionais afeta atendimento

Luiz Gustavo Rezende
Publicado em 08/09/2024 às 19:10Atualizado em 09/09/2024 às 08:18
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Supermercado em Uberaba (Foto/Jairo Chagas/Arquivo JM)

A escassez de mão de obra é um fenômeno que preocupa diversos setores da economia e já afeta negativamente o setor supermercadista de Uberaba. A avaliação é do gerente executivo do Sindicomércio, Tiago Árabe, que falou sobre o tema em entrevista na Rádio JM 95.5 FM

“Nós temos supermercado aqui em Uberaba que está com 135 vagas de trabalho em aberto e não consegue preencher. É uma mão de obra difícil, os empresários estão recuando nas jornadas de trabalho para dar uma qualidade para o colaborador e ele não querer sair, não pedir demissão”, relata. 

Para segurar o colaborador já contratado e evitar rotatividade, os supermercadistas de Uberaba estão optando por estabelecer jornadas de trabalho com horário reduzido aos finais de semana. “A gente pensa no lado do funcionário, óbvio. É uma cadeia e vários supermercadistas nos falaram que estavam pensando no funcionário, é na saúde dele e por isso estão reduzindo a jornada de trabalho aos domingos”, posiciona.  

Tiago revelou também que a falta de profissionais em número adequado torna o atendimento mais mecânico e menos agradável ao cliente. “Acontece de um supermercado ter três açougueiros, mas precisa de seis. E esse número reduzido faz com que o açougueiro fatie uma carne entregue ao cliente e não ofereça outras opções de carne para comprar, não tem um atendimento mais agradável porque tem fila e outras pessoas esperam o atendimento”, conta. 

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