Tatuzão será usado em obras do Codau

Construtora utilizará “tatuzão” em obras do Água Viva. Já usado durante a construção do metrô de São Paulo, o equipamento permitirá a implantação dos interceptores de esgoto sem destruir o asfalto ou abrir valas. A alternativa, entretanto, não valerá para todas as avenidas.

Segundo o presidente do Codau, José Luiz Alves (PSL), está previsto o uso do tatuzão na região entre a rua Senado Pena, praça dos Correios e Artur Machado, apenas para a implantação dos interceptores de esgoto. “Este é o trecho mais nervoso do trânsito. Por isso, vamos utilizar um método não destrutivo. Mas isso quando estivermos implantando o interceptor e apenas na parte à esquerda de quem está subindo sentido bairro-centro. Já nas obras de alargamento de galerias não tem condições. Vai exigir abrir as avenidas”, pondera.

Em relação ao projeto de macrodrenagem, o presidente do Codau afirma que resta a autorização do Tesouro Nacional para liberação dos recursos do Ministério das Cidades. Ele acredita que o aval sairá até o fim deste mês, possibilitando a assinatura de contrato com a Caixa Econômica Federal.  São cerca de R$ 20 milhões para obra que aumentará a capacidade de escoamento das águas da chuva para amenizar o problema das enchentes.

José Luiz ressalta ainda que o projeto passa por avenidas onde existe grande volume de redes de água, esgoto, telefone, energia, entre outros. Por isso, ele garante cuidado durante as intervenções para evitar transtornos como a interrupção de serviços.

Missão do Banco Mundial continua em Uberaba até sexta-feira (26). A equipe acompanha o início das obras dos interceptores esgoto na avenida Santa Beatriz e também confere o Parque da Cidade e a substituição de adutoras de água. Não está prevista solicitação de aditivos ao banco por enquanto.