Mesmo após os agentes de zoonoses já terem realizado 122.447 visitas a imóveis, as reclamações sobre supostos focos da doença continuam a chegar à redação do Jornal da Manhã.
A cidade já registrou 895 casos confirmados e o balanço da Secretaria de Saúde aponta mais de dois mil atendimentos, o que não diminuiu a preocupação da costureira Neusa Marina Faria, moradora do bairro Leblon. Segundo ela, um terreno localizado na rua José Bonifácio, esquina com a Ângelo Sbróia, acumula mato, restos de material plástico, móveis velhos e recipientes que podem se transformar em área para proliferação do mosquito transmissor da dengue. “Não tem acordo com o proprietário do local. Nós já tentamos conversar e quando ligamos para ele, a resposta é que nós é que temos de cuidar”, pontuou. Os moradores afirmam que, no período de quatro anos, o dono da área só roçou a propriedade por duas vezes.
Em outro ponto, a aposentada Maria Augusto Malick reivindica ações ostensivas diante de um problema semelhante. O terreno que fica localizado na rua Alvina de Moraes Leal está infestado de caramujos, possui restos de madeira e outros utensílios deixados por quem, de acordo com Maria, não está preocupado com a própria saúde. “Nós chegamos ao ponto de ter que pedir socorro, eu não sei mais a quem devemos recorrer, eu peço socorro!”, concluiu.