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Transferidos nesta segunda os últimos animais do Bosque Jacarandá

Publicado em 26/02/2024 às 21:32Atualizado em 27/02/2024 às 07:33
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(Foto/Divulgação PMU)

Numa operação especial, foram transferidas nesta segunda-feira (26) as três fêmeas de macaco, sendo um bugio (Kika) e duas prego (Sophia e Chiquinha), do Bosque Jacarandá para o Mantenedouro Trindade Santa, localizado nas imediações da BR-262, próximo a Peirópolis. Com isso, o local deixa, definitivamente, de ser um zoológico e, após reformas e revitalizações, será reaberto como parque florestal urbano. 

Segundo o secretário de Meio Ambiente, Edno César Silveira, a transferência ocorreu de forma tranquila, com a equipe técnica da Semam e do HVU-Hospital Veterinário da Uniube, que envolveu profissionais veterinários, biólogos e engenheiros ambientais.  

Toda a equipe começou a preparar os animais por volta das 6h, com sedação e colocação dos primatas dentro de caixas, especialmente preparadas para o deslocamento. A Guarda Civil Municipal (GCM) deu apoio durante todo o percurso, de 45 minutos. A autorização para transferência foi emitida na sexta-feira (23) pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), sendo finalizada no dia de hoje. As macacas estão em ótimo estado de saúde e já se encontram em processo de restabelecimento e adaptação. 

Edno Silveira destacou que, a partir de agora, o Bosque Jacarandá está liberado para iniciar as obras de revitalização, que devem ocorrer a partir de março com previsão de finalização em junho próximo. 

O médico João Paulo Vieira dos Santos recebe, há cerca de 10 anos, animais que não podem ser devolvidos à natureza e os abriga em sua propriedade, e há cerca de cinco anos criou o Mantenedouro de Fauna Silvestre Trindade Santa, regularizado junto ao IEF.  Ao tomar conhecimento do fechamento do zoológico e a necessidade de dar destinação aos primatas, se apresentou, quando deu início ao processo de regularização da transferência, há um ano e oito meses. 

No Mantenedouro, foram construídos dois recintos para os primatas, sendo que para os macacos-pregos fêmeas mede 70 m² e para o bugio fêmea, 30m², respeitando as diretivas técnicas do IEF de Minas Gerais, sendo até maiores do que a legislação exige. O Mantenedouro fica numa área perto da mata de Reserva Legal.  O empreendimento particular não está aberto à visitação e comporta atualmente cerca de 100 animais nesse contexto. “Vivem de forma tranquila e confortável dentro de todos os cuidados necessários e do que estabelece a legislação ambiental e com responsável técnico. Os animais são uma paixão desde criança e mantenho o local para que eles tenham uma existência segura e saudável até o fim do seu ciclo de vida", concluiu João Paulo.

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