Uberaba registrou 845 incêndios florestais este ano
Dados do Corpo de Bombeiros apontam que, historicamente, os meses de junho e julho são os que mais têm ocorrências de incêndio em Uberaba
Incêndio no Parque dos Buritis (Foto/Denúncia)
Já são 845 chamados atendidos pelo Corpo de Bombeiros para combate a incêndios florestais este ano. O mês com maior incidência foi junho, com média de oito atendimentos diários, totalizando 240 ocorrências. Apesar do número elevado, nota-se uma diminuição de 11,11% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram combatidos 270 incêndios florestais. Os dados são do 8º Batalhão de Bombeiros Militar de Uberaba.
Ainda de acordo com a corporação, a maior concentração de chamados para combate a incêndios em Uberaba ocorre entre 10h e 18h, sendo que o horário de maior incidência é ao meio-dia, quando quase 20% das queimadas são registradas. Quanto aos dias da semana com mais atendimentos, os dados revelam que domingo lidera a lista, com 16,44% dos episódios, seguido por sábado (15,70%) e sexta-feira (14,56%).
Os bairros de Uberaba que margeiam rodovias têm grande incidência de incêndios. O mapa fornecido pelo Corpo de Bombeiros destaca como elevada incidência de incêndios os bairros Residencial Beija Flor I até a divisa com o Distrito Industrial I, extremidades do Morumbi, Parque das Américas II, Alfredo Freire, Grande Horizonte, Vila Santa Inês, Vila Celeste, Jardim Nenê Gomes, parte extrema do Boa Vista, Amoroso Costa, Manoel Mendes, Paraíso, Tita Rezende, Cássio Resende, Vila Frei Eugênio e Vila Cruzeira do Sul.
Dados históricos do Corpo de Bombeiros apontam que os meses que mais têm registros de incêndio são junho e julho, desde 2015. Por isso, com a chegada do período de estiagem este ano, a corporação aumentou as vistorias em lotes vagos e disponibilizou mais efetivo durante o mês de setembro. “Realizamos palestras e distribuição de panfletos nas Zonas Rurais, com foco na prevenção e instrução sobre como acionar o Corpo de Bombeiros, além de divulgarmos informações na mídia sobre os danos das queimadas para a população e o meio ambiente”, afirmou a instituição.