Elias João Barbosa é motorista de van e procurou a redação do Jornal da Manhã para denunciar a atuação de seus colegas de profissão que trabalham para as empresas de transporte coletivo do município. Segundo ele, é revoltante a forma como os passageiros são tratados durante o trajeto do ônibus. “Fiquei com vergonha da falta de respeito com os usuários, que são tratados como se não pagassem pelo transporte”, afirma. “Fiquei surpreso de ver as freadas bruscas e falta de preparo dos profissionais”, completa. Na ouvidoria do Transporte Coletivo, as reclamações referentes ao tratamento aos usuários e falta de urbanidade de motoristas e cobradores aparecem em 5º lugar no ranking de manifestações. Segundo o ouvidor Josimar Rocha, atrasos e superlotações continuam encabeçando a lista. “Nos últimos dois meses, desde o retorno às aulas, as linhas mais denunciadas têm sido Gameleira, Jardim Uberaba, Primavera, Chica Ferreira, Jardim Triângulo, Circulares 2 e 4 e Alfredo Freire”, afirma. Para Josimar, os conflitos entre passageiros e funcionários são impulsionados e motivados por outros problemas, especialmente, superlotação. “A orientação da Prefeitura é para que esses atritos sejam resolvidos pelos motoristas ou cobradores e não o contrário. Como prestadores dos serviços, temos que intermediar esse tipo de situação e não incentivá-la”, observa.