CIDADE

Vândalos não deixam obras no Residencial 2000 ficarem prontas

Empreiteira contratada pela Secretaria de Infraestrutura para a realização de obras infraestruturais no bairro Residencial 2000

Publicado em 28/07/2010 às 00:00Atualizado em 20/12/2022 às 05:11
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Empreiteira contratada pela Secretaria de Infraestrutura para a realização de obras infraestruturais no bairro Residencial 2000 enfrenta problemas na conclusão das atividades.

Em contato com a reportagem do Jornal da Manhã, o responsável pela empresa, o engenheiro José Humberto Nóbrega, afirma que durante o processo de construção de meios-fios e implantação de cobertura asfáltica, vândalos destroem o patrimônio recém construído. “Tudo o que a gente faz, eles estão estragando. Os meios-fios são quebrados assim que construídos ou até mesmo antes de serem concluídos e, em relação à pavimentação, também não há colaboração”, conta o engenheiro.

Segundo ele, alguns moradores atravessam ou jogam água sobre o asfalto ainda solto. “Quando tivemos que abandonar os trabalhos em função de uma intervenção do Codau na rua K, todos os moradores reclamaram muito, mas agora somos nós que queremos protestar”, declara.

O líder comunitário Renê Evangelista dos Santos, confirma as informações e descreve que um quarteirão inteiro foi completamente destruído. “Entre as ruas 12, 9 e G todos os meios-fios foram quebrados e o asfalto ainda tem as marcas de pés. Provavelmente, terá que ser todo refeito”, observa.

Educação. Para o líder comunitário, os infratores devem ser crianças e jovens, sem orientação familiar. “Os pais trabalham o dia todo e, infelizmente não têm tempo de zelar por nosso patrimônio. Levamos quatro, cinco meses até conseguir que a Prefeitura faça uma benfeitoria desse jeito para a gente e, infelizmente, algumas pessoas fazem isso”, desabafa Renê. De acordo com ele, o mesmo problema pode ser observado na praça do bairro, que depois de quatro tentativas de arborização e revitalização serve hoje aos usuários de drogas. “Não adianta mudar a estrutura se tudo esbarra na educação”, considera.

Segundo o secretário municipal de Infraestrutura, José Eduardo Rodrigues da Cunha, a obra iniciada em 3 de novembro do ano passado consiste na construção de meios-fios, pavimentação e galerias de drenagem. O custo total aproxima-se dos R$ 2,3 milhões e a expectativa de conclusão, antes do surgimento dos imprevistos, seria de 12 meses.

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