Departamento de Vigilância Sanitária revela que de setembro até agora 11 estabelecimentos comerciais foram interditados na cidade.
De acordo com o diretor Djalma Bessa Ferreira, as operações de fiscalização têm sido realizadas constantemente para prevenir qualquer irregularidade que represente riscos à saúde pública. “Cadastramos estabelecimentos de todas as áreas, de banquinha de cachorro-quente a UTI de hospital. A partir daí esses locais são setorizados e divididos entre os fiscais sanitários”, explica.
Até a interdição total do local, o proprietário da empresa recebe, segundo Djalma, inúmeras notificações para adequação. “Quando um fiscal chega a um lugar e percebe uma irregularidade, como produtos vencidos ou mesmo funcionários da empresa que não tenham os exames periódicos atualizados, o estabelecimento é notificado e recebe um prazo para fazer as alterações. Se no vencimento do prazo as medidas ainda não tiverem sido cumpridas, já podemos lacrar o local”, afirma o diretor.
Segundo ele, o setor alimentício ainda é o que apresenta o maior número de irregularidades e reclamações. “Há poucas semanas, um grande supermercado da cidade mantinha uma pilha de infrações aqui na Vigilância, antão tivemos que convocar 35 pessoas, entre funcionários e diretoria, para explicar a cada uma delas o tipo de penalidades a que a empresa estaria sujeita. O nosso trabalho é de conscientização”, garante.
Qualquer pessoa pode denunciar ao departamento irregularidades encontradas em empresas e prestadoras de serviço. Basta ligar nos telefones 3331-2737 e 3331-2745. “Se a população fosse consciente e exercitasse seu direito, o serviço seria melhor. Das 650 visitas que realizamos por mês, apenas 15% provêm de denúncias”, completa.