Famílias residentes no bairro Volta Grande, afetadas pela enchente provocada pela chuva do dia 7 de janeiro, ainda permanecem em área de risco. A promessa de que as pessoas que perderam praticamente tudo seriam encaminhadas para outros bairros ainda não foi totalmente cumprida.
Depois do prejuízo, a dona-de-casa Sarita da Silva tentou recomeçar com o pouco que sobrou. Na época, ainda grávida, a moça resolveu abandonar o barraco onde vivia com outra filha e decidiu morar com a mãe. Mudança mesmo, só no número de integrantes da família, que agora tem o pequeno Tales para mimar.
O menino de quase dois meses de vida, e que ainda nem foi registrado, não imagina que perdeu todas as roupas na lama que invadiu o quintal de sua casa naquele dia. “Estou feliz pelo meu filho e aguardando com expectativa essa nova casa, mas ao mesmo tempo com medo de que outras chuvas possam vir”, pontuou Sarita.
De acordo com informações dos moradores, todos estão participando com frequência de reuniões promovidas pela Companhia Habitacional do Vale do Rio Grande (Cohagra). De tempos em tempos, a Defesa Civil visita o bairro entregando donativos.
O presidente da Cohagra, Samir Cecílio Filho, disse que cinco famílias já foram encaminhadas para moradias provisórias no bairro Residencial 2000. Ele afirmou que outras 10 casas já estão sendo construídas, em área que inclusive, já foi terraplanada no bairro Gameleiras. A previsão de entrega das novas residências é para o mês de outubro.