Seleção Brasileira amarga nova queda no ranking mundial (Foto/Vitor Silva)
O ranking mundial da Fifa passou por mudanças relevantes na atualização desta semana e trouxe novidades tanto no topo quanto nas posições intermediárias. A grande surpresa ficou por conta da Espanha, que assumiu a liderança após uma sequência de resultados convincentes nas Eliminatórias da Euro.
A equipe de Luis de la Fuente mostrou força ofensiva ao bater a Bulgária por 3 a 0 e atropelar a Turquia por 6 a 0. Com esses placares expressivos, os espanhóis chegaram a 1.875 pontos e ultrapassaram tanto Argentina quanto França, consolidando-se na primeira posição do planeta.
Os hermanos, campeões da última Copa do Mundo, perderam fôlego e caíram para o terceiro lugar. A França, impulsionada por Kylian Mbappé, ficou com a vice-liderança, deixando os argentinos em situação de alerta.
Quem não comemorou em nada foi a Seleção Brasileira. Em má fase, o time caiu para o sexto posto, atrás de Portugal, que subiu após conquistar a Liga das Nações. A derrota recente para a Bolívia, nas Eliminatórias Sul-Americanas, refletiu a fragilidade de um grupo que ainda não encontrou consistência.
A atual colocação revela um cenário preocupante: se fosse mantido o antigo formato de classificação, o Brasil estaria na repescagem da Copa de 2026. A ampliação de vagas para a América do Sul evita um drama maior, mas não esconde a queda de desempenho.
A Seleção Canarinho não levanta um título oficial desde 2019, e isso se traduz em queda de prestígio internacional. A perda de espaço entre as potências evidencia a falta de renovação sólida e de resultados convincentes.
Entre os demais destaques, a Itália voltou ao top 10 depois de um longo período de instabilidade. Já a Alemanha segue em crise: despencou para a 12ª posição, atrás até de Marrocos.
A Holanda, com Memphis Depay à frente, ocupa o sétimo lugar. A Croácia, sempre competitiva em grandes torneios, aparece na nona colocação, mantendo-se entre as dez melhores do mundo.
A Bélgica, que viveu o auge da “geração de ouro” nos últimos anos, ainda resiste na oitava posição, mas distante do brilho que já ostentou.
Assim, o novo ranking não apenas redesenha a ordem do futebol mundial, mas também lança sinais claros: Espanha vive um novo ciclo promissor, França confirma protagonismo, Argentina busca recuperação e o Brasil enfrenta um dos momentos mais delicados de sua história recente.