Edu Manga jogou no Palmeiras entre 1985 e 1989, disputou 188 partidas e marcou 44 gols (Foto/Rede Sociais)
O futebol brasileiro perdeu, nesta sexta-feira, um dos meias mais talentosos da década de 1980. Morreu, aos 58 anos, Eduardo Antônio dos Santos, o Edu Manga, revelado pelo Palmeiras e que construiu carreira em diversos clubes do Brasil e do exterior.
Internado em Barueri, ele vinha lutando contra sérios problemas renais. A notícia da morte comoveu torcedores, ex-companheiros e clubes que fizeram parte de sua trajetória. O lateral Denys, amigo de longa data, foi um dos primeiros a se manifestar, lembrando os tempos de juventude e destacando o apelido “Manga”, dado ainda na base alviverde.
No Palmeiras, Edu se destacou rapidamente. Entre 1985 e 1989, disputou 188 partidas e marcou 44 gols. Habilidoso, veloz e criativo, era o tipo de jogador capaz de decidir partidas com dribles curtos e lançamentos precisos. O desempenho lhe rendeu convocações para a seleção brasileira, pela qual atuou em nove jogos.
A repercussão internacional veio logo. No América do México, Edu Manga alcançou status de ídolo, anotando 37 gols em 50 partidas e conquistando títulos importantes, como a Liga dos Campeões da Concacaf. Também brilhou em passagens pelo Real Valladolid, da Espanha, e pelo Shimizu S-Pulse, do Japão.
No Brasil, além do Palmeiras, defendeu Corinthians, Athletico-PR, Sport, Náutico, Remo, Figueirense e outros clubes de menor expressão, encerrando a carreira no início dos anos 2000.
A morte do ex-jogador gerou homenagens. O Palmeiras, em nota oficial, se referiu a Edu como “eterno ídolo da década de 80”. Já o América do México destacou a importância do brasileiro em sua história e desejou força aos familiares.
Com sua partida, o futebol brasileiro perde mais um nome que marcou época e encantou com técnica e ousadia. Edu Manga deixa lembranças de lances geniais e de uma carreira marcada pela irreverência em campo.