Sem participar de competições oficiais desde novembro de 2008, o Nacional Futebol Clube ainda busca recursos financeiros para viabilizar a sua participação no Campeonato Mineiro da Segunda Divisão (Terceirona), programada para o segundo semestre. A confirmação da equipe na competição estadual está condicionada ao pagamento ou parcelamento de uma dívida com a Federação Mineira de Futebol (FMF), que chega a R$ 25 mil, e a obtenção de alvarás junto à FMF e à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Presente no JM Esporte – Primeiro Tempo de ontem, o presidente do Conselho Deliberativo do Nacional, Paulo Roberto Galinho, lembrou que o clube aguarda o repasse de R$ 30 mil por parte da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SMEL). “O poder público nos prometeu uma verba de R$ 50 mil em 2008. No entanto, recebemos apenas R$ 20 mil. Desde então, estamos esperando o pagamento do valor restante”, contou o presidente do Conselho. Indagado sobre o assunto, o secretário de Esporte Rodolfo Luciano Cecílio, o Turkinho, revelou que o repasse deve ser feito em até 30 dias. “Estou aguardando o posicionamento da área jurídica para saber qual a melhor forma de fazer esse repasse ao Nacional”, disse Turkinho, que também é conselheiro do Alvinegro. Parceria. O diretor de Marketing, Tulio Micheli, ainda aguarda o envio da minuta do contrato por parte dos empresários Luiz Antônio dos Santos (Casão) e Marcelo Negrão, que estariam interessados em assumir o futebol do Naça. “O Marcelo Negrão prometeu enviar o pré-contrato até segunda-feira. Assim que ele nos enviar o documento, iremos repassá-lo para o departamento jurídico. Se não acertamos a parceria com eles, a diretoria deverá se reunir para buscar outras soluções”, contou o responsável pelo marketing do Nacional. O presidente do Conselho, Paulo Roberto Galinho, revelou que os ex-jogadores Marcelo Passos e Biro-Biro também demonstraram interesse em assumir o comando do Nacional. “Eles estavam acertando com uma equipe do Pouso Alegre. No entanto, ficaram sabendo que o Naça está buscando uma parceria. Por isso, eles pediram o telefone do presidente José Humberto. Nos próximos dias, eles devem procurá-lo. E, quem sabe, iniciar uma negociação”, explicou Galinho.