Raphinha era uma expectativa boa para o Brasil, mas não deu certo (Foto/ESPN)
A noite de gala da Bola de Ouro 2025, realizada em Paris, terminou sem troféus para os representantes brasileiros. A cerimônia no Théâtre du Châtelet consagrou grandes nomes da temporada, mas deixou o país de fora em todas as categorias.
Entre as principais expectativas estava o atacante Raphinha, destaque do Barcelona na última temporada. Artilheiro da Liga dos Campeões com 12 gols e responsável por 34 gols em 57 partidas no ano, o brasileiro terminou apenas em quinto lugar na disputa pelo prêmio de melhor jogador.
O grande protagonista foi Ousmane Dembélé, do Paris Saint-Germain. O francês de 28 anos viveu seu auge, marcando 35 gols em 60 jogos e conquistando todos os títulos possíveis: Champions League, Campeonato Francês, Copa da França e Supercopa. A performance fez dele o novo dono da Bola de Ouro.
Na disputa entre jovens talentos, a esperança brasileira também foi frustrada. Estêvão, revelado pelo Palmeiras e hoje no Chelsea, não levou o Troféu Kopa. O prêmio ficou com Lamine Yamal, joia espanhola do Barcelona.
O Brasil também esteve representado na categoria de treinadores, com Arthur Elias, técnico da seleção feminina, mas a vencedora foi Sarina Wiegman, que segue colecionando conquistas com a Inglaterra.
No gol, Donnarumma foi eleito o melhor goleiro do mundo, recebendo o Troféu Yashin. O italiano, atualmente no Manchester City, superou nomes como Alisson Becker, que já havia conquistado o prêmio em 2019.
A festa parisiense também destacou o PSG como melhor equipe da temporada, coroando o domínio do clube francês. O time superou rivais de peso e até mesmo o Botafogo, único clube sul-americano indicado na disputa.
Assim, a Bola de Ouro 2025 entrou para a história como mais um capítulo de domínio europeu e parisiense, sem espaço para brasileiros no palco da premiação.