GERAL

1ª Vara do Trabalho homologa leilão da Fazenda Nova Índia

A juíza da 1ª Vara do Trabalho de Uberaba homologou a venda do imóvel arrematado no dia 26 de janeiro, pelo grupo goiano Belo Verde Empreendimentos Imobiliários Ltda.

Publicado em 05/02/2011 às 00:30Atualizado em 20/12/2022 às 01:50
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Em seu último despacho, que ainda será publicado na segunda-feira, 7, referente ao processo que culminou com a penhora e leilão da Fazenda Nova Índia. A juíza da 1ª Vara do Trabalho de Uberaba, Anna Carolina Marques Gontijo, homologou a venda do imóvel arrematado no dia 26 de janeiro, pelo grupo goiano Belo Verde Empreendimentos Imobiliários Ltda. O valor da venda foi de R$ 4.710.000,00 (quatro milhões setecentos e dez mil reais).

Nos vistos ao processo, a juíza ponderou que por diversas vezes a empresa Nova Índia vinha se valendo do artifício de, minutos antes da realização de praça, comparecia em juízo e apresentava o comprovante de pagamento dos débitos trabalhistas.

A magistrada disse ainda, que no processo 1879/2009, em trâmite na 3ª Vara do Trabalho, a empresa depositou o valor do débito através de um cheque da cidade do Rio de Janeiro, objetivando suspender o leilão. Obtendo sucesso no momento. Ocorre que após a suspensão da praça o cheque foi devolvido por falta de crédito, na conta da empresa.

Com a malandragem descoberta e que não mais foi aceita pela magistrada. Isso porque, minutos antes do leilão que culminou com a venda da fazenda, os representantes da empresa tentaram impedir a venda, valendo-se do mesmo artifício, depósito feito por cheque.

Assim sendo, a juíza decidiu manter o leilão e determinou que mesmo que o cheque seja compensado, o arremate será concretizado. “Ressalta-se que a República Federativa do Brasil tem como fundamentos a dignidade da pessoa humana e o valor social do trabalho. Assim, salvo melhor juízo posiciono-me no sentido de que a execução deve contemplar não apenas o débito do processo, mas sim todos os processos trabalhistas onde a executada figurar”, diz a juíza no despacho.

A empresa Belo Verde seguiu todos os passos corretamente, realizando rigorosamente o depósito dos valores exigidos pela Justiça. O que gerou credibilidade junto à sociedade. O Grupo de Goiânia, GO, pertence a Maria Luzia Basílio; Fabrícia Basílio Resende e Fabiano Basílio Rezende e tem como administrador nomeado Carlos Elisete de Resende.

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