Nesta quarta-feira (13/8), a Justiça decidiu por manter a prisão do empresário pela morte do gari Laudemir de Souza Fernandes
O empresário Renê Júnior foi preso pela morte do gari em Belo Horizonte (Foto/Reprodução Redes Sociais/Imagem cedida a O TEMPO)
O empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, de 47 anos, suspeito de matar o gari Laudemir de Souza Fernandes, de 44 anos, foi acusado de um crime de homicídio culposo por matar uma mulher de 50 anos em um acidente de trânsito no Rio de Janeiro. O caso ocorreu em 2011, no Recreio dos Bandeirantes, um bairro nobre na Zona Oeste da capital carioca. Conforme o registro policial, o empresário dirigia em alta velocidade. A vítima chegou a ser socorrida e não resistiu.
A informação foi obtida pela reportagem de O TEMPO no processo referente a morte do gari na capital mineira. Além da morte da mulher no acidente de trânsito, Renê possui envolvimento em crimes de lesão corporal, extorsão e perseguição, todos ocorridos no Rio de Janeiro, estado onde ele nasceu. Conforme o documento, ele foi encaminhado ao juizado espacial criminal por agredir uma mulher. O caso ocorreu no município de Belford Roxo, no Rio de Janeiro.
Nesta quarta-feira (13/8), a Justiça decidiu por manter a prisão do empresário pela morte do gari Laudemir. Ele passou por audiência de custódia na manhã desta quarta-feira (13/8) na Central de Audiências de Custódia (CEAC), no bairro Lagoinha, na região Leste de Belo Horizonte. A pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva, quando não há prazo para expirar.
Agora, o acusado deve ser transferido para um presídio comum do estado, já que aguardava a decisão no Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) da Gameleira. Renê Júnior é acusado de homicídio duplamente qualificado - motivo fútil e por recurso que impossibilitou a defesa da vítima - contra o gari e de ameaça contra a motorista do caminhão de coleta de lixo.
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Fonte: O Tempo