2024: O ano das despedidas – Ícones da cultura brasileira que nos deixaram

Publicado em 30/12/2024 às 08:17Atualizado em 30/12/2024 às 08:23
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(Foto/Divulgação)

O ano de 2024 foi marcado por uma série de perdas profundas para a cultura brasileira. Grandes ícones, cujos legados são eternos, deixaram este mundo, deixando um vazio no coração de milhões de admiradores. Entre as figuras que partiram, estão artistas e comunicadores que influenciaram gerações, com suas contribuições inestimáveis nas artes cênicas, na música e na televisão.

Ney Latorraca: O ator e diretor, conhecido por sua versatilidade, faleceu aos 80 anos em 26 de dezembro, no Rio de Janeiro, vítima de uma sepse pulmonar decorrente de um câncer de próstata. Sua carreira brilhante, marcada por papéis memoráveis em "Vamp" e "TV Pirata", solidificou-o como uma das figuras mais importantes da televisão e do teatro brasileiros.

Silvio Santos: O maior ícone da televisão brasileira, Silvio Santos, faleceu em 17 de agosto, aos 93 anos. Conhecido por seu carisma e talento para entreter, Silvio foi homenageado por todas as emissoras do país, que se uniram para celebrar sua carreira. Sua família optou por uma cerimônia íntima, em respeito às tradições judaicas que o apresentador tanto prezava.

Cid Moreira: Em outubro, a voz inconfundível de Cid Moreira se apagou aos 97 anos. O lendário jornalista e locutor, que passou mais de quatro décadas no "Jornal Nacional" e em programas como "Fantástico", foi uma das vozes mais marcantes da comunicação brasileira, e sua partida deixou uma lacuna no cenário jornalístico e cultural do país.

Além dessas perdas, outras figuras de destaque também se foram, deixando legados imensuráveis para a música e as artes cênicas. Sergio Mendes, aos 83 anos, faleceu em setembro, levando a música brasileira ao mundo com sucessos como "Mas Que Nada", eternizando a MPB. No campo da música sertaneja, Chrystian, da dupla Chrystian & Ralf, aos 67 anos, morreu devido a complicações de um transplante de rim, enquanto Anderson Leonardo, vocalista do grupo Molejo, faleceu aos 51 anos, após lutar contra um câncer raro.

Ziraldo, criador do icônico "Menino Maluquinho", também partiu aos 91 anos, em abril. Ziraldo, um dos fundadores do jornal "O Pasquim", encantou gerações com suas histórias cheias de humor e sensibilidade, deixando um legado no universo infantil e cultural. Agnaldo Rayol, símbolo da música romântica, morreu aos 86 anos após uma queda em casa, e sua voz marcante continuará sendo lembrada por muitos.

Outras perdas no universo das artes cênicas incluem Emiliano Queiroz, eterno Dirceu Borboleta de “O Bem-Amado”, que faleceu aos 88 anos, e Jacqueline Laurence, atriz francesa que fez história no Brasil com personagens inesquecíveis, falecendo aos 91 anos. A atriz Ilva Niño, reconhecida por seus papéis em novelas como "Roque Santeiro" e "Senhora do Destino", também nos deixou, aos 79 anos, deixando sua marca na teledramaturgia brasileira.

Jandira Martini, atriz e dramaturga, faleceu em 2024, aos 76 anos, sendo lembrada por papéis memoráveis em novelas como “O Clone” e “Caminho das Índias”. Ela foi uma das pioneiras na valorização do papel feminino na dramaturgia nacional. Caçulinha, maestro e músico icônico, também faleceu em 5 de maio, aos 86 anos, deixando um vasto legado de mais de 30 álbuns gravados.

No mundo do entretenimento e estilo, Fábio Arruda, consultor de imagem que marcou época com suas dicas de sofisticação, faleceu aos 54 anos, em 7 de setembro. No cinema, o ator Paulo César Pereio, reconhecido por seu trabalho memorável em filmes como “Toda nudez será castigada”, também nos deixou, sendo lembrado por seu posicionamento político e por sua intensa vida artística.

A música popular também foi atingida por perdas significativas, como a morte de Nahim, cantor de sucessos como "É Tarde Demais", encontrado morto aos 71 anos em 13 de junho. Seu velório, onde o caixão foi colocado próximo ao chão para que os cachorros pudessem vê-lo, comoveu o público.

Thommy Schiavo, ator que brilhou como o peão Zoinho no remake de “Pantanal”, faleceu tragicamente aos 39 anos, em 24 de julho. Sua performance tocante, especialmente na cena do beijo gay, comoveu e emocionou milhares de telespectadores.

Finalmente, o ex-ator mirim João Rebello Fernandes, que encantou o público em novelas como "Vamp" e "Bebê a bordo", morreu aos 45 anos, em 24 de outubro, deixando uma saudade imensa em todos que o acompanharam desde sua infância.

2024 será lembrado como um ano de grandes perdas, mas também de celebração de legados. Essas figuras que partiram continuarão vivas nas memórias de todos que foram tocados por seu talento, carisma e dedicação às artes e à comunicação.

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