A vítima Vilmar Fernandes de Lima teria sido assassinada em 2003, quando tinha 55 anos de idade, enquanto sua companheira tinha 28 anos
Após ser adiado o júri popular previsto para hoje – quando estaria no banco dos réus Isaías Jeferson dos Santos –, na segunda-feira (12) será retomada a pauta de julgamentos da 3ª Vara Criminal de Uberaba. Nesta data deve ser julgada Adriana Aparecida Pires, 35 anos, acusada de ter provocado a morte do marido, o ex-jogador de futebol “Belmar”.
A vítima Vilmar Fernandes de Lima teria sido assassinada em 2003, quando tinha 55 anos de idade, enquanto sua companheira tinha 28 anos. Inicialmente, a versão apresentada pela ré sobre a morte do marido dava conta de que Belmar teria sofrido queda acidental na residência do casal, na rua Papoulas, 710.
Por sua vez, parentes da vítima demonstraram inconformismo com a versão apresentada, o que levou a polícia a investigar o ocorrido, quando surgiram indícios incriminando a então companheira da vítima.
Processada como tendo golpeado o companheiro usando uma vassoura com cabo de ferro, Adriana Pires nega o crime que lhe é atribuído pela Promotoria de Justiça. Desde a data dos fatos sustenta a mesma versão, ou seja, de que seu marido foi ao banheiro, onde teria sofrido a queda.
Após ouvir um ruído ela teria ido até o local, encontrando a vítima no chão, inconsciente e sangrando pelo nariz e a boca. Também declarou em juízo que, na época dos fatos, o primeiro médico que atendeu a vítima afirmou que Belmar tinha sofrido um aneurisma cerebral e que tinha pouca chance de vida. Era madrugada do dia 25 de fevereiro daquele ano quando Belmar foi levado ao hospital, morrendo sete dias depois sem recobrar os sentidos.
Versão da própria ré dá conta que ela não se dava bem com alguns parentes de seu companheiro, acrescentando que ele tinha alguns filhos do primeiro casamento. Já o casal não tinha filhos em comum.